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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Economia

FMI afasta cenário de recessão


O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia de Angola cresça 0,2 por cento este ano e 9,3 por cento em 2010, afastando a anterior previsão de recessão, revela a agência portuguesa Lusa. A revisão em alta da previsão do FMI, apesar de mais positiva, ainda está bem longe dos números do Governo Angolano para este ano (6,1%).

A previsão do FMI para o continente africano é de um crescimento económico de 1,7 por cento em 2009 e de 4,0 por cento em 2010.



Comércio automóvel


Importação de viaturas diminui em 2009



A importação de viaturas para Angola, no segundo trimestre deste ano, baixou de 27.854 no primeiro trimestre para 27.738 no segundo, uma diferença de 116 veículos automóveis.
Segundo o Conselho Nacional de Carregadores (CNC), no seu boletim estatístico trimestral, a que a Angop teve acesso, durante o segundo trimestre de 2009 registou-se uma ligeira queda no total de entrada de contentores relativamente ao primeiro trimestre, apesar de ter subido o número de contentores de 40 pés. De uma maneira geral, houve uma baixa na importação de bens diversos. Durante o segundo trimestre entraram no país 67 mil e 545 contentores, contra os 68 mil e 225 registados no primeiro.
Quanto aos contentores de 40 pés, registou-se a entrada de 27.338 unidades, mais 1.456 que no primeiro período, enquanto os de 20 pés, entraram em Angola, no segundo trimestre, 37.193 unidades, menos 1.572 que no período anterior. Foram também registados 304 contentores frigoríficos de 20 pés e 2.690 unidades de 40 pés.
Referindo-se aos sectores, o alimentar foi o que mais mudança registou, em termos redução do volume de produtos importados, entre o primeiro e o segundo trimestre. Dados estatísticos apontam para um aumento nas importações de adubo (483, 90 porcento), nos açúcares de cana (71,73 %), no arroz (87, 68%) e nos cimentos (20,67%). Em sentido contrário, realce vai para a queda nas importações de cerveja de malte (-48,93%), nas carnes e miudezas frescas e congeladas (-19,00%), na farinha de trigo (-10,10 porcento).
A publicação do CNC serve de material de apoio às instituições governamentais como os ministérios das Finanças e da Economia, assim como para os agentes marítimos, no fornecimento de dados úteis.
O CNC é um órgão de apoio técnico do Ministério dos Transportes na coordenação e controlo das operações de transporte marítimo internacional e de auxílio institucional aos armadores e carregadores na procura de melhores condições para o exercício da actividade desses agentes. O porto de Luanda é o local do país por onde tramita a maior parte de viaturas importadas e de outros bens.


Sociedade

Mil e quinhentas casas para o Mussende


O consórcio angolano “Comandante Loy” está a projectar para o primeiro semestre de 2010 a construção de 1.500 casas sociais na sede municipal do Mussende, na província do Kwanza Sul. O projecto integrado contempla a construção de residências para antigos combatentes, veteranos de guerra, viúvas e órfãos.
O plano integra ainda a criação de um centro de formação comunitário, um centro de saúde, escolas, um mercado, um campo polivalente e outros serviços básicos. O lançamento da primeira pedra do projecto foi efectuado ontem pela ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino. Em declarações à Angop, a governante referiu que as residências, para além de virem a ajudar a melhorar as condições de habitabilidade das famílias, vão igualmente conferir uma outra imagem a localidade.
Presenciaram o acto de lançamento, o vice-governador para a Esfera Económica, Mateus de Brito, o Presidente do Consórcio, Domingos de Marros, responsáveis do Minfamu, da administração municipal, entidade tradicional, religiosas e populares.
O município do Mussende está a 310 quilómetros a nordeste da cidade do Sumbe, a sede capital da província, possui uma população estimada em 74 mil e 114 habitantes distribuídos pelas comunas Sede, Quienha e São Lucas.

Comércio

Belgas procuram parcerias


Uma delegação com mais de 33 empresários da Missão Económica e Comercial Belga está em Angola, com o objectivo de estabelecer parcerias para diversos sectores do mercado nacional.
De acordo com o Jornal de Angola, os responsáveis participaram no fórum Angola-Bélgica e manifestaram interesse em procurar oportunidades de negócios e parcerias nas áreas da indústria, construção e transportes, agro-índustria, saúde, arquitectura e organismos.




A ministra do Comércio, Maria Idalina Valente, referiu, por sua vez, que o interesse da comunidade empresarial revela a confiança que depositam em Angola. Lembrou que o povo angolano e o seu Governo continuam a oferecer as condições necessárias para atrair o investimento estrangeiro, em que a estabilidade política, a democratização, o processo de reconstrução e as medidas de revisão da política comercial (que visam exercitar a economia nacional ao ritmo das exigências do mercado internacional) são responsáveis pelo crescente interesse em estabelecer acordos comerciais bilaterais de países mais industrializados. A ministra confirmou que, no último semestre, se registou um aumento de pedidos. Acrescentou que Angola percebe que a motivação dos acordos seja gerada pela necessidade dos mercados alternativos, para sustentação destas economias numa altura de contracção.
As relações comerciais entre Angola, Benelux e principalmente Holanda e Bélgica, segundo a ministra, têm se traduzido desde 2004 num saldo positivo para Angola na balança comercial, como resultado da exportação de petróleo e da madeira em bruto.
No que diz respeito ao comércio, de uma forma geral, pretende-se dar continuação a acções que visam promover a produção nacional, as exportações de produtos processados e semi-processados no território nacional e o desenvolvimento dos sectores com vantagens comparativas e competitivas, utilizando por um lado a contínua formação e capacitação dos recursos humanos, a concepção de subvenção de políticas específicas e de incentivos fiscais às empresas comerciais, que mostram capacidade de financeira comercial para satisfazer a procura interna de bens e serviços com a qualidade exigida pelas normas internacionais. E, por outro, a eliminação das barreiras tarifárias e não tarifárias e a simplificação dos procedimentos de concepção de defesas de alvarás às empresas comercias e estações de serviço.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Economia

Relacionamento entre Angola e Coreia do Sul é excelente




As relações económicas entre Angola e a Coreia do Sul são excelentes, em função do aumento, nos últimos tempos, do intercâmbio comercial entre as duas nações, disse em Luanda, o diplomata sul coreano, Hon Jae-Young.
Em entrevista à Angop, o embaixador frisou que o volume das exportações sul coreanas para Angola, em 2008, foi de um bilião, 236 milhões e 651 mil dólares, superior ao registado em 2007, que foi de 173 milhões 667 mil dólares.
Hon Jae-Young disse que tal incremento se deve ao facto das empresas sul coreanas terem se prestado a construção de plataforma petrolífera em Angola nos últimos tempos.
Segundo o diplomata, a Coreia do Sul exporta para Angola viaturas, equipamentos electrónicos e materiais para plataformas petrolíferas e importa do país petróleo, peixe e outros produtos marinhos.
Disse que, em Agosto de 2008, se realizou em Seul uma reunião mista de comércio, promovida pela embaixada de Angola naquele país para atrair investimentos sul coreanos.
"Mais de 200 empresas Sul coreanas estão interessadas em investir em Angola participaram deste encontro", explicou.
Acrescentou que a participação destas empresas naquela reunião demonstra o interesse económico que a Coreia do Sul tem por Angola.
De acordo com o embaixador, em Angola já operam algumas empresas Sul coreanas tais como a Hunday vocacionada ao fabrico de veículos automóveis e outros serviços, a Namkwang Internacional na construção civil, Samsung no comércio geral e equipamentos electrónicos, Interburgo em peças, hotelaria, entre outras.
Sobre a implementação de relações diplomáticas entre ambos países em 1992 foram assinados neste domínio vários acordos técnicos e científicos.
Além desses, acrescentou, prevê-se assinar acordos nos sectores hidroeléctricos, industrial, mineral e de protecção e promoção recíproca de investimentos.
O embaixador concluiu que o seu país preconiza vários apoios para Angola nestas áreas, na perspectiva do país atingir um desenvolvimento económico e social sustentável.

Cidadania

Emitidos mais de 200 Bilhetes de Identidade em dez dias


Cerca de 239 Bilhetes de Identidade foram emitidos pelo Departamento Provincial de Identificação Civil e Criminal do Kwanza Sul, desde a inauguração do novo sistema de tratamento do documento na província, a 14 do corrente mês.

Em declarações à Angop, hoje, o chefe do referido departamento, Francisco Júlio Viagem, deu a conhecer que são emitidos, por dia, 47 novos documentos de identificação nacional. Segundo o responsável, o sistema de comunicações e de energia eléctrica está assegurado durante as horas normais de expediente, mas que o reduzido número de técnicos é a grande contrariedade ao desenvolvimento dos trabalhos.

Sublinhou ainda que a direcção central de Identificação Civil agendou para breve a formação de técnicos das províncias, estando contemplado na primeira fase, o Kwanza Sul.

Educação

Reforma do sistema reduz abandono escolar



A implementação do novo método de ensino e a reformulação dos conteúdos didácticos, no âmbito da reforma educativa em curso desde 2004, está a resultar no aumento dos índices de aproveitamento escolar e redução das taxa de abandono.

De acordo com o coordenador da Comissão para as Actividades da Reforma, Joaquim Cabral, em declarações à Angop, com os novos materiais e o novo sistema de avaliação, a taxa de reprovação passou de 32 por cento em 2004 para 22 por cento em 2008. Apesar dos constrangimentos encontrados, referiu que foi possível reduzir o índice de abandono escolar de 26 para 24 por cento, no período em referência.

“Isto se deve fundamentalmente à política da merenda escolar no ensino primário, um projecto que se está a expandir em todos os municípios das províncias”.





Joaquim Cabral informou que no início da reforma, a taxa de conclusão do ciclo de formação era de 42 porcento, estando actualmente estimada em 54. Para o responsável, estes indicadores são animadores pois, na implementação da reforma o Ministério da Educação tem enfrentado inúmeras dificuldades na transportação dos manuais, formação de professores e aumento do número de salas de aulas.

Outro aspecto de realce é a criação de espaços para aumentar o índice de alunos no sistema de ensino no país, prova disso é que em 2004 o sistema de ensino tinha 4.381.787 alunos, actualmente, a cifra é de 5.736 mil alunos (2008). Este ano houve um aumento de quase um milhão de alunos, registando-se um crescimento médio anual de 15 por cento.

Para acomapanhar esta evolução, a construção de novas salas de aulas passou de 19 mil salas (2002) para 50.516 espaços controlados em todo país (2008), o que representa um crescimento de admissão de novos alunos de 5 milhões 7336 mil 520 novos alunos no sistema.

Joaquim Cabral apontou como principais pontos de estrangulamento do processo, a dificuldade na localização de terrenos para a construção de escolas, principalmente nas cidades, citando o caso de Luanda, onde há problemas para encontrar espaço no município da Ingombota. Segundo ele, a não multiplicação das acções de formação, insuficiência de material pedagógico e de manuais escolares, a falta de transporte escolar, bem como a não generalização da merenda escolar em todas as escolas do ensino primário e a pobreza constituem igualmente constrangimentos.

Joaquim Cabral reconheceu que apesar dos esforços de expansão da rede escolar o país ainda regista um déficite de novas salas de aulas e de professores. Em termos de docentes referiu que a situação difere de região para região. “Luanda possui um excedente de professores, há vários no desemprego, mas há falta de professores formados em regiões como Malanje, Kuando Kubango e Uíge", informou.