ICCT prevê cobertura até 80 por cento
O Instituto de Combate e Controlo das Tripanossomíases (ICCT) prevê aumentar, de quatro para 80 por cento, a cobertura epidemiológica da doença do sono. O plano entra em vigor em 2011 e vai prolongar-se até 2015. De acordo com o plano estratégico nacional de luta e controlo desta doença, analisado no encontro de técnicos deste instituto, no Libolo, Kwanza Sul, é ainda previsão a redução da incidência e prevalência de 70 porcento.
A Angop noticia que o ICCT vai organizar equipas móveis em número de 23 para o rastreio e diagnóstico da doença nas províncias endémicas e tornar funcional 42 centros de tratamento para curar e seguir os doentes detectados, bem como massificar a luta anti-vectorial com a participação da comunidade para cortar a transmissão.
Reforçar as unidades de análise de dados e de estatística, organizar pequenas equipas de vigilância quantitativa e qualitativa para trabalhar nas zonas endémicas remotas e não só, bem como realizar acções de formação permanente, elaborar protocolos de investigação e divulgar os resultados são outros objectivos do ICCT.
De acordo com o director geral do ICCT, Josenando Teófilo, o plano estratégico nacional de luta e controlo das tripanossomíases para o período 2011-2015 visa a sua eliminação enquanto problema de saúde pública, estendendo e intensificando as actividades nas zonas endémicas para assegurar uma melhor qualidade de vida às populações e, consequentemente, contribuir no aumento da produção e produtividade agrícola e pecuária que levam ao crescimento económico do país e ao combate à pobreza.
A tripanossomíase humana africana é uma doença parasitária que pode ser mortal quando não é tratada, mal medicada ou tardiamente detectada. Ela simula muitas doenças febris do foro tropical e é responsável, na fase avançada, por sequelas neurológicas e perturbações endocrinianas polimorfos.
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