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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Arquitectura & Construção



Casa do Futuro



O nome do projecto diz tudo. Chama-se “Casa de Sonho” e foi dada a conhecer ao público na Export Home Angola, onde foi feita a antevisão de um plano habitacional, que está a ser desenvolvido pela Associação de Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), que pretende desta forma incutir o conceito da qualidade e inovação aliados ao design moderno, de modo a dinamizar o mercado da construção civil. As residências do futuro, que se adaptam às exigências ambientais, de eficiência e sustentabilidade, serão apresentadas oficialmente na Constrói.







A ideia de criar uma modelo habitacional que revolucione o mercado angolano e se adapte às necessidades nacionais partiu da associação portuguesa AIMMP, que se encontra no país a desenvolver três acções de grande envergadura.

Por um lado, há que dar continuidade ao plano de instalação das indústrias do sector nas várias províncias (orçado em 100 milhões de euros). Os restantes objectivos nucleares dizem respeito ao desejo de introduzir, em colaboração com diversas empresas associadas, o projecto “Casa de Sonho”, que foi recentemente abordado na Export Home e será erguido no próximo certame dedicado à construção civil para que os visitantes possam conhecer integralmente as residências do futuro. De 15 a 18 de Outubro, a AIMMP mostra na sétima edição da Constrói Angola o protótipo da casa que faz parte do imaginário de cada família. Construído pela Modular System, o espaço, que será dado a conhecer ao público no maior evento associado ao mercado imobiliário nacional, foi equipado por diversas empresas, que acederam ao convite da AIMMP e da sua marca Associative Design. As características únicas são apenas uma das novidades de um projecto que tem como intuito introduzir no ramo da construção civil uma nova génese residencial, que tenha em consideração a eficiência energética e a preocupação com a salvaguarda dos recursos naturais e redução da emissão de poluentes, visto que o país começa a registar elevados índices de poluição, sendo urgente regular este ramo de actividade.


Nova geração residencial

Após a passagem por Milão e Nova Iorque, a marca empresarial Associative Design escolhe Angola para expor o conceito inovador de edificar residências, que se adaptem às novas exigências da sociedade moderna. Dezoito empresas associaram-se à AIMMP para desenvolver um produto, concebido de raiz em Portugal. O facto de estar em curso a implementação de seis fábricas de produção de madeira nas províncias nacionais é uma mais-valia, uma vez que o novo modelo habitacional proposto pela empresa poderá, no futuro, recorrer a matéria-prima nacional. Totalmente decorada, equipada e pronta a habitar, a casa que todos idealizam ocupa 386 metros quadrados e dispõe de quatro suites, cinco casas de banho, duas salas de estar, uma sala de jantar, uma piscina, um jacuzzi e jardim. No cômputo geral, serão utilizados cerca de 30 módulos para concretizar o projecto, que conta com uma vasta equipa, composta por empresas de decoração de interiores e de concepção de produtos e sistemas para a construção.





Amigos do ambiente

Painéis solares, espaços reservados para combustão, reciclagem e electrodomésticos que economizam energia são algumas das funcionalidades que compõem a “Casa de Sonho” e fazem deste projecto habitacional uma estrutura auto-sustentável. A empreitada está ao cargo da empresa Modular System, que recorre a um sistema construtivo modular em madeira, que parte da sua justaposição para alcançar diversas configurações, que se adaptam às necessidades de cada utilizador.

Os edifícios são integralmente desenvolvidos em Portugal e apresentam um reduzido impacto ambiental, devido à utilização de materiais naturais e recicláveis, em que se aposta nas energias renováveis e no reaproveitamento dos recursos naturais. Ao projecto associaram-se múltiplas marcas portuguesas, que têm como responsabilidade equipar a “Casa de Sonho” com todas as infra-estruturas, design e decoração, essenciais para tornar o espaço habitável. Aliás, a eco-eficiência e gestão ambiental incorporam as preocupações da AIMMP, cuja filosofia da empresa tem como objectivos a redução do consumo de recursos e seus impactos na natureza, bem como o aumento do valor dos produtos e serviços. As residências que a entidade pretende erguer deverão ter em atenção a redução da intensidade energética de bens e serviços, a diminuição da dispersão tóxica, a promoção da reciclabilidade dos materiais e a maximização do uso sustentável dos recursos renováveis, aumentando a durabilidade dos produtos.





Importância da sustentabilidade

Os seus componentes são acessíveis para a maioria das bolsas, uma vez que a aplicação das técnicas de design industrial na arquitectura habitacional contribui para o fabrico em série das matérias, permitindo a redução dos custos de produção. Os materiais usados são de elevada qualidade, pautando-se pela durabilidade aliada ao conforto. Não obstante, os preços da “Casa de Sonho” ainda não foram divulgados, pelo que só devem ser conhecidos durante a edição da Constrói. Certo é que é necessário ter poder de compra para adquirir estas residências, já que as funcionalidades e equipamentos com que estão dotadas são dispendiosos. Apesar de se tratar de um investimento caro para muitos, esta tipologia permite a muitas famílias poupar a médio e longo prazo. Uma casa que está provida com energias renováveis e com infra-estruturas que permitem a poupança energética acarreta inúmeros benefícios em termos económicos e ambientais. Desta forma, o investimento inicial compensa e, apesar dos custos iniciais, a “Casa de Sonho” traz a possibilidade de poupança durante o dia-a-dia, em que as despesas com os materiais renováveis são compensadas pela sua maior durabilidade em detrimento de outros mais baratos e mais poluentes.

O novo conceito proposto nas habitações do futuro é determinante para o desenvolvimento nacional, que começa a ter em conta as necessidades de preservar recursos vitais e perecíveis e de reduzir os níveis de poluição e impactos ambientais. A evolução das cidades será mais sustentável caso as residências tenham em consideração as problemáticas diárias e exigências da sociedade actual.

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