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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Segurança


Novo comandante da polícia quer combater imigração ilegal


O comandante da Polícia Nacional na Lunda Norte, subcomissário Gil Famoso da Silva, foi apresentado hoje, segunda-feira, no Dundo, ao governador provincial, Ernesto Muangala. Na ocasião, o novo responsável apontou o combate à imigração ilegal como uma das principais tarefas a executar na região, lembrando que a entrada ilegal de estrangeiros e o garimpo de diamantes constituem preocupações do Estado angolano, pelo que se compromete a prestar maior atenção à protecção e segurança das fronteiras da província, melhorando a capacidade de resposta das forças de guarda fronteira.
Referiu que, no quadro do programa de trabalho para a província da Lunda Norte, a Delegação do Ministério do Interior e o Comando da Polícia Nacional continuarão a desenvolver acções de formação dos efectivos e a proceder ao equipamento técnico e material das forças dos distintos organismos.
O subcomissário Gil Famoso da Silva será apresentado ainda hoje aos órgãos da Justiça, aos membros do Conselho Consultivo Alargado da Delegação do Minint e do Comando Provincial da Polícia Nacional, bem como aos efectivos da polícia destacados na capital da província.

Sociedade


Longonjo ganha sistema de água canalizada


Um sistema de produção e distribuição de água canalizada foi colocado ontem, domingo, à disposição de mais de mil famílias residentes na vila de Catabola (Longonjo), a sul da cidade do Huambo. O empreendimento, inaugurado no quadro das celebrações do 35º aniversário da proclamação da independência nacional, assinalado quinta-feira, dia 11, custou ao Governo 300 mil dólares e insere-se no programa do executivo "Água para Todos".
A Angop noticia que o empreendimento, que foi construído em dois anos pela empresa "Saema", tem um reservatório para 40 mil litros de água purificada e um sistema de bombagem com capacidade de cinco metros cúbicos/hora, suficiente para abastecer às populações da vila de Catabola, a partir de torneiras instaladas em locais públicos.

Economia

Portugal atento ao desenvolvimento de Angola

O presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidade Portuguesa da Assembleia de Portugal, José Ribeiro e Castro, afirmou durante o fim-de-semana, na cidade do Lubango, que o país luso está atento ao desenvolvimento de Angola.
Em declarações num encontro que a comissão parlamentar lusa manteve com os membros do governo da província da Huíla, o deputado explicou que o governo nacional num período curto tem sabido aplicar programas credíveis para o desenvolvimento socioeconómico do país. O deputado lembrou ser visível a evolução económica e social de Angola, pois assiste-se à implementação de projectos de construção de infra-estruturas em todo país e isto tem despertado a comunidade internacional e não só. “Louvamos estas iniciativas do Executivo angolano e da própria população, por isso, Portugal, como aliado directo de Angola, está atento a este crescimento deslumbrante, e, no âmbito das boas relações que temos, vamos continuar apoiar estas iniciativas”, sublinhou.
José Ribeiro e Castro lembrou que existe na província da Huíla um número considerável de empresários portugueses que aplicam o seu dinheiro em várias actividades comerciais como confiança desta estabilidade. Durante a visita os parlamentares mantiveram encontros com a comunidade portuguesa residente na província da Huíla.

Desporto

Vice-presidente enaltece potencial nacional


O vice-presidente da República de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos, afirmou em Luanda que no país há matéria humana para o desenvolvimento do futebol, situação que transformará o país numa potência da modalidade em África.
"Temos matéria para o futebol e estamos a começar bem a nossa caminhada para fazer de Angola uma potência da modalidade em África", declarou o vice-presidente à imprensa no campo Mário Santiago, no município do Sambizanga, na abertura da fase da experimental do torneio de infantis do Girabairro, no campo Mário Santiago, no município do Sambizanga.
Fernando da Piedade Dias dos Santos referiu que gostou do jogo em que estiveram frente a frente os Craques FC e Habilidosos (0-2). Na ocasião, felicitou a coordenação do Girabairro pela iniciativa que está a promover. A prova foi disputada sob o lema “Crianças saudáveis - Futuro seguro”.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Economia

Independência permitiu proliferação de associações e cooperativas

A organização das famílias camponesas em cooperativas e associações para o acesso aos diversos programas de apoio a produção de alimentos ficou facilitada depois do alcance, em 1975, da independência nacional, revela a Unaca, na província do Huambo. O presidente da Federação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agro-pecuárias (Unaca), no Huambo, Abraão Fernandes, revelou que a independência deu lugar à liberdade de actuação dos camponeses e melhor actuação dos líderes comunitários. “Antes de 1975, os camponeses não tinham grandes extensões de terra, porque usavam toda a sua força e meios ínfimos para sobreviver. A governação colonial preocupava-se mais com as exigências do imposto e o trabalho forçado, quase nada fazia para reduzir o sofrimento das famílias camponesas”, referiu.

Explicou que os angolanos, particularmente os do meio rural, estão a beneficiar de diversos programas que lhes dão maior dignidade, desde a saúde, educação, transportes públicos, micro crédito e crédito agrícola de campanha. Sem revelar dados anteriores, Abraão Fernandes apontou que nos últimos oito anos o número de cooperativas agro-pecuárias cresceu de sete para 104, enquanto a cifra de associações de camponeses passou de 579 para 633.

Referiu que hoje a Unaca controla 23.687 cooperadores e 91.159 associados. Do total, 66.684 são mulheres. Abraão Fernandes salientou como outro ganho da independência a adesão da mulher rural as aulas de alfabetização, capacitando-se para a compressão dos problemas da sua comunidade.



Sociedade

"Meios de vida" da ADRA apoia 17 mil famílias

A Acção Angolana para o Desenvolvimento Rural e Ambiental (ADRA) está a apoiar, desde 2007, 17 mil famílias dos municípios da Caála e Bailundo, província do Huambo, através do projecto “meios de vida”. Segundo a responsável da instituição, Maria de La-Salete, em declarações à Angop, o projecto tem o término previsto para o mês de Dezembro e é executado com a entrega de imputes agrícolas, apoio à legalização de terras, educação para cidadania e o processo de aproximação das associações de camponeses com as instituições do estado.

Segundo Maria de La-Salete, também está consubstanciado em crédito de meios agrícolas (cimentes, fertilizantes, ferramentas para agricultura, gado de tracção e criação), com objectivo de criar fundos comunitárias. “O projecto meio de vida até ao momento permitiu que as famílias camponesas criem estabelecimentos comerciais para a venda de produtos do campo e não só, de forma a evitar que as populações das comunidades rurais percorram longas distâncias para a aquisição de meios básicos”, sublinhou. Falando durante um encontro de balanço dos quatro anos da existência do projecto, Maria de La-Salete considerou de positivo a sua execução, visto que está a contribuir para a redução da pobreza nas comunidades.

O certame, que teve como objectivo avaliar os resultados da execução do projecto, analisou temas ligados ao aumento da produção agrícola e a comercialização, conhecimentos dos mecanismos e leis para a defesa e legislação das terras comunitárias.

Métodos para aumentar a capacidade de incidência política das organizações comunitárias de base com as autoridades locais sobre os principais processos que afectam a vulnerabilidade, conhecimento dos camponeses e os processos que condicionam as suas estratégias de meios de vida, foram igualmente estudados no colóquio. Participaram do encontro que decorreu na sala de reuniões da ADRA, 25 pessoas entre responsáveis de associações de camponeses e representantes de deveras organizações não governamentais.


Infra-estruturas

População da Môngua inaugura posto móvel de emissão do BI


A população da comuna da Môngua, município do Kwanhama (Ondjiva, Cunene), ganharam um posto móvel com um sistema completo de emissão de Bilhetes de Identidade. O dispositivo, suportado por uma carrinha, dispõe dos equipamentos tecnológicos modernos e poderá emitir 50 a 60 Bilhetes de Identidade por dia.
Na ocasião, o governador provincial em exercício, Jerónimo Haleyinge, explicou que este acto simboliza os esforços do Governo, no sentido de levar os vários serviços à população nos seus locais de residência. Referiu que se trata de uma oportunidade para que todos os cidadãos tenham o BI, documento de capital importância.
Por outro lado , o soba da comuna da Môngua, Hilunanhe Jonas mostrou-se satisfeito pela acção governamental. "Agora os cidadãos nesta jurisdição terão o seu B.I, o que os identifica como angolanos", defendeu.
O posto móvel de emissão do B.I. conta com quatro trabalhadores e tem uma capacidade de recepção e tratamento de 50 a 60 processos por dia, tendo sido apresentado ontem, quinta-feira.