
terça-feira, 29 de junho de 2010
Legislação

Desporto
O Benfica de Luanda empatou a zero com os Bravos dos Maquis, ontem, segunda-feira, em Luanda, na partida de encerramento da primeira volta do Campeonato Nacional de Futebol da Primeira Divisão, Girabola2010.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Cultura

A Fundação António Agostinho Neto tem agendado para o mês de Setembro a realização de um festival denominado “FestiBengo Catete 2010”, inserido nas comemorações do mês e da semana do Herói Nacional.
A notícia é adiantada pela Angop, que refere que a jornada contará com a realização de actividades culturais, como concursos literários, espectáculos, concursos de teatro, gastronomia e exposições de artes plásticas.O programa será ainda preenchido com festival de música infantil, campanhas de prevenção e sensibilização rodoviária e de aconselhamento sobre Hiv/Sida, torneios desportivos.
A Fundação Dr. António Agostinho Neto (FAAN) foi proclamada no dia 14 de Setembro de 2007 e tem como objectivo fundamental a promoção da pesquisa e divulgação da vida e da obra do Dr. António Agostinho Neto.
Como objectivos complementares a FAAN propõe-se desenvolver actividades para melhorar o “bem-estar” e a condição de vida dos angolanos, bem como a promoção da educação, da ciência, da tecnologia e da cultura, para incentivar a criação e a inovação, de todo tipo e sob todas as formas de investigação científica e tecnológica, o fomento de actividades que ajudem o desenvolvimento humano e a protecção dos direitos do homem.
África
A Carta Africana de Direitos do Homem e dos Povos foi adoptada a 28 de Junho de 1981, em Banjul, Gâmbia, pela Organização da Unidade Africana (OUA) (actualmente Unidade Africana (UA)), para promover, tutelar e proteger os direitos humanos.
Conhecida como “Carta de Banjul”, por ser adoptada nessa cidade, o documento reconhece princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e adiciona outros que tradicionalmente tinham sido negados em África, como o direito de livre determinação ou o dever dos Estados de eliminar todas as formas de exploração económica estrangeira.Os direitos são estabelecidos no capítulo primeiro e os deveres, no segundo. Diferencia direitos, liberdades e garantias ao denominar estas últimas como medidas de salvaguarda.
No preâmbulo, os Estados Africanos, com fundamento na liberdade, igualdade, justiça e dignidade, aspirações do povo africano expressas na Carta ratificam a instituição de órgão de promoção e de protecção dos Direitos Humanos e dos Povos.
O primeiro está relacionado com a atenção conferida às tradições históricas e aos valores da civilização africana. São estes valores culturais e tradições africanos que caracterizaram e inspiraram a Carta Africana. A estes valores conjuga-se o processo de libertação da África, a luta pela independência e dignidade dos povos africanos, o combate ao colonialismo e neocolonialismo, a erradicação do apartheid, do sionismo e de todas as formas de discriminação.
No segundo aspecto, a Carta Africana adopta uma perspectiva colectiva, que empresta ênfase nos direitos dos povos e é a partir desta perspectiva que se transita ao indivíduo. No caso das Convenções mencionadas a óptica é liberal individualista, a fundamentar o catálogo de direitos civis e políticos nelas contemplados.O terceiro aspecto da Carta, que é exactamente a previsão não apenas de direitos civis e políticos, mas de direitos económicos, sociais e culturais, a Carta reconhece, no marco do direito ao desenvolvimento, que: “os direitos civis e políticos são indissociáveis dos direitos económicos, sociais e culturais, tanto na sua concepção, como na sua universalidade, e que a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais garante o gozo dos direitos civis e políticos”.
Por fim, o quarto aspecto refere-se à concepção de deveres, na medida em que o preâmbulo da Carta afirma que: “o gozo dos direitos e liberdades implica o cumprimento dos deveres de cada um”.
Províncias
Mobiliário

Maria Fernanda, secretária geral da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), revelou à Lusa que possuem expectativas elevadas em relação ao aumento do fornecimento de produtos a Angola, já em 2010. A associação participa na segunda edição da Export Home 2010, salão de mobiliário, lar, têxteis, iluminação e decoração, que decorre em Luanda de 24 a 27 deste mês e que contará com 14 empresas portuguesas da marca Associative Design. A responsável argumenta que tem actualmente várias ideias e "alternativas possíveis" para corresponder ao projecto do Governo de edificar um milhão de casas "que estão a surgir e vão precisar ser mobiladas". "Estamos a encontrar soluções, estamos disponíveis para com o Governo português, enquanto associação, negociar e também fazer protocolos com o Governo português e angolano, de forma que nós, associação, sejamos esse facilitador dessa parceria e de tudo aquilo que nos estiver a fazer falta no momento", esclareceu. A participação deste ano conta com menos empresas, devido à crise económica. Belar, Boca do Lobo, Castro Lighting, Classic Toys, Colunex, Cormar, Estetinor, Hestia, Mindol, Molaflex, Paulo Coelho, Piramidal, Severino Relojoeiros e Tudo se Conjuga são as organizações que aderiram ao certame. A área da Joalharia e cosmética foi incluída pela primeira vez nesta edição.
Sociedade
O embaixador de Angola em Lisboa, Marcos Barrica, defendeu hoje que o seu país não pode ser considerado "infestado pelo tráfico de droga", alegando que existem "casos isolados de pessoas que querem fazer do território angolano ponto de passagem, sobretudo de droga que vem do Brasil e da África do Sul, para outros destinos e que tem passado por Angola". O responsável garantiu, em declarações à agência portuguesa Lusa, que as autoridades estão empenhadas em conferir "um combate cerrado para desencorajar os cartéis de traficantes de droga" em território nacional. Esta foi a reacção às declarações proferidas pelo director executivo do gabinete anti-drogas da ONU em Nova Iorque, António Maria Costa, relativamente à mudança do narcotráfico da África Ocidental para países como Angola e Namíbia. O embaixador angolano frisou que o Governo está atento à situação e está a tomar medidas para desincentivar a passagem do tráfico pelo país. "Haverá combate cerrado para que se desencoraje definitivamente a instalação de cartéis [de tráfico de droga] em Angola", assegurou.