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quarta-feira, 31 de março de 2010

Arquitectura

Concurso internacional para desenhar habitações de baixo custo



A Trienal de Arquitetura de Lisboa já foi contactada por mais de mil arquitectos de diversos países, interessados em participar no concurso internacional para desenhar casas a custos reduzidos para famílias carenciadas em Angola.

"A House In Luanda - Patio and Pavilion" é a designação do concurso, que está a receber candidaturas até ao final de Abril. O júri, presidido por Álvaro Siza Vieira, vai escolher os trinta melhores projectos que serão exibidos no final do ano em Lisboa.

Em declarações à agência de notícias portuguesa Lusa, o arquitecto José Mateus, director da Trienal de Lisboa 2010, congratulou-se com a "forte adesão" que o concurso está a ter desde o seu lançamento, há cerca de um mês, situação que revela o forte "interesse numa questão com características sociais".

"Luanda é uma cidade desenhada para 500 mil habitantes, mas tem actualmente cerca de seis milhões e sofre uma grande pressão demográfica. Com a guerra e a fuga das população, a cidade foi sendo invadida por bairros de lata com construções muito precárias", apontou o responsável, revelando que o Governo angolano tem um plano para construir mais de um milhão de habitações a custos controlados.

A Trienal de Lisboa decidiu lançar este concurso em parceria com a Trienal de Arquitectura de Luanda, com o objetivo de criar uma habitação de cem metros quadrados, com capacidade para acolher um agregado familiar, que possa ser construída com meios escassos e suprir as necessidades básicas, com uma horta e espaço para animais. O projeto também deverá ter a possibilidade de envolver a auto-construção, ou seja, a possibilidade de o próprio agregado familiar poder participar na edificação da casa.





O júri é ainda composto pelos arquitectos João Luís Carrilho da Graça (Portugal), Barry Bergdoll (EUA), Fernando de Mello Franco (Brasil) e Angela Mingas (
Angola), e deverá reunir-se pela primeira vez a 8 de Maio para seleccionar os 30 melhores projectos. As maquetes serão apresentadas ao público numa exposição que estará patente no Museu da Electricidade - a Fundação EDP patrocina o projecto - entre 28 de Outubro de 2010 e 16 de Janeiro de 2011, seguindo depois todo o material para Luanda, onde deverá também ser anunciado nas várias províncias.

Aviação


TAAG autorizada a voar para toda a Europa



A Comissão Europeia autorizou ontem, terça-feira, a companhia aérea nacional TAAG a voar novamente para todos os destinos da União Europeia "sob determinadas condições estritas e com aeronaves específicas". Recorde-se que o único destino europeu autorizado até agora à TAAG era Lisboa, "apenas com certos aparelhos e segundo condições muito estritas".

O Executivo comunitário em Bruxelas actualizou a "lista negra" europeia das companhias de transporte aéreo proibidas de voar no espaço dos 27. As transportadoras angolanas continuam nessa lista, mas as restrições impostas à TAAG "são parcialmente levantadas sob determinadas condições".

"A autoridade de aviação civil de Angola é convidada a intensificar a fiscalização sobre todas as transportadoras e a continuar o processo de voltar a certificar as outras transportadoras aéreas angolanas que continuam proibidas de operar na UE", refere o comunicado de imprensa distribuído em Bruxelas.

A Comissão Europeia tinha autorizado, em Novembro de 2009, a TAAG a aumentar o número de aeronaves utilizadas nas suas operações aéreas com destino a Portugal. Em Julho do ano anterior, a mesma equipa tinha decidido levantar a proibição da TAAG em voar no espaço europeu, autorizando-a companhia a retomar os voos para Portugal.

Em Julho de 2007, Bruxelas anunciou a inclusão da TAAG na lista negra das empresas interditas de operar na Europa, por motivos de falta de segurança, depois de o Comité de Segurança Aéreo ter aprovado por unanimidade uma decisão nesse sentido.

terça-feira, 30 de março de 2010

Economia

Economia pode crescer dez por cento


O crescimento da economia angolana deverá recuperar para um ritmo próximo dos dez por cento este ano, através da recuperação do sector petrolífero e dos investimentos previstos do sector público e investidores internacionais. Segundo as estimativas da Espírito Santo Research "em 2010, a actividade económica angolana deverá registar uma forte aceleração, para um patamar próximo dos 10 por cento". Os responsáveis prevêem no primeiro trimestre deste ano, as exportações angolanas vão continuar (apesar dos esforços do Governo para a diversificação sectorial) a assentar essencialmente no petróleo (cerca de 95 por cento do total). Em termos geográficos o peso crescente da China deverá liderar o processo de recuperação da actividade económica a nível mundial.

O preço do petróleo aumentou para valores actuais em torno do 80 dólares por barril. Angola espera aumentar a extracção de petróleo e é o segundo maior exportador desta matéria prima para a China, recordam os analistas da ES Research.

O país está a ser auxiliado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que em 2009 acordou com o Governo angolano um empréstimo até 1,4 mil milhões de dólares, do qual já foi disponibilizada a primeira parcela e as restantes dependem do cumprimento de critérios comprovados em visitas trimestais, que permitirão financiar "muitos projetos estruturantes".

O esforço de investimento irá intensificar-se em 2010, com o apoio previsto do Governo à indústria que inclui 397 milhões de dólares na construção de infra-estruturas, nomeadamente ao nível da indústria transformadora (fábricas de açúcar, óleo de palma e transformação de mandioca, por exemplo).

No sector dos serviços, em 2010 "vai iniciar-se a execução de um plano de construção de 165 hotéis espalhados por todo o país", outro exemplo de investimentos apontados como estando já a contribuir para que sejam "já visíveis" na economia angolana "sinais de aceleração da actividade". Um desses sinais é que o crédito interno, que tinha caído em 2009, inverteu na fase final do ano a tendência e cresceu "54 por cento em termos nominais e homólogos".

Média

TVI 24 emitido em Angola




O canal de notícias da Média Capital está a ser emitido desde ontem, segunda-feira, em Angola. A estação de Queluz emitiu um comunicado, onde refere que as emissões de teste do TVI 24 decorreram no fim-de-semana e o arranque ocorreu às 9 horas (de Lisboa e Luanda).

A TVI não esclarece se, em Angola, o canal integra a oferta da operadora Zap, a operadora criada em parceria pela Zon (que detém a exclusividade do TVI 24) e a empresária Isabel dos Santos.

O documento limita-se a acrescentar que se trata do "primeiro passo da TVI no continente africano a que se seguirão outros no futuro próximo".

Estratégia

Aposta na concretização dos objectivos do milénio


A deputada Bernarda da Silva garantiu ontem, segunda-feira, em Banguecoque, que o país está empenhado na viabilização dos objectivos do milénio.
A responsável manifestou-se acerca do tema durante o discurso sobre “o papel dos parlamentos no desenvolvimento da cooperação sul-sul e triangular, visando acelerar a realização dos objectivos do milénio para o desenvolvimento”. Bernarda da Silva aproveitou a participação na 122ª Assembleia da União Interparlamentar para admitir que apesar de existirem algumas áreas sensíveis, como a educação e a saúde, o país tem apresentado os seus relatórios sobre o desenvolvimento e verifica-se que está no bom caminho, facto que tem sido referido pelos estados vizinhos.
A representante angolana defendeu que os países desenvolvidos devem prestar maior atenção aos Estados pobres para poderem fazer face a problemas como a fome, desemprego, doenças endémicas, os efeitos e alterações climáticas, passando de meros discursos para acções concretas.
Tendo em conta a actual crise financeira mundial, que agravou mais os factores que contribuem para a pobreza dos países em desenvolvimento, a oradora manifestou o seu pessimismo quanto ao alcance dos objectivos do milénio até 2015 por parte destes estados, pelo que sugeriu que deve dar-se maior atenção ao desenvolvimento de uma parceria global para o crescimento das nações mais desfavorecidas, devendo assentar na criação de um sistema comercial e financeiro internacional, baseado na aplicação de regras claras e previsíveis na boa governação e, fundamentalmente, na redução da pobreza. Na sua intervenção, a deputada angolana apelou aos parlamentos a envolverem-se o suficiente para que compreenderem o grande potencial que é o comércio sul-sul e a cooperação triangular.

Criminalidade


Polícia Nacional pede auxílio no combate ao crime


O comandante municipal da Polícia Nacional no Soyo, Província do Zaire, Superintendente Chefe Estêvão Nencula Lemba, solicitou maior colaboração e empenho das Organizações não Governamentais (ONG), igrejas e outras associações cívicas, no sentido de auxiliar o Governo na acção da divulgação das leis do país no seio das populações.
O oficial recordou, em declarações à Angop, que as leis são os elementos principais que estabelecem as normas de boa convivência, conduta e a ética social em qualquer sociedade. O Município do Soyo ainda está com um défice no domínio e cumprimento da legislação nacional, o que pressupõe ser a causa de algumas infracções e crimes, como homicídio voluntário, ofensas diversas, roubos, infracções como excesso de velocidades, desrespeito aos sinais de trânsito, danificação de bens públicos e outros, que constam das prioridades da Polícia Nacional.
Estêvão Nencula apelou para que as ONG e as igrejas transmitam mensagens de informação e sensibilização para reforçar o trabalho da polícia, que tem como objectivo educar e incentivar o cumprimento da lei.
As palestras são formas de intervenção que devem ter lugar nas escolas, praças públicas, residências, bairros, povoações ou estabelecimentos de concorrência comercial e industrial. "Até agora vemos automobilistas a comunicarem-se por telefones, mesmo a conduzir, o não uso do cinto de segurança, o que constitui crime e perigo a vida humana", exemplificou.
Acrescentou serem frequentes ainda no Soyo, os casos de poluição sonora e outras infracções administrativas, tais como o abandono de lixo na via pública, entre outros tipos de má acções.

Cultura

Yuri da Cunha e Eros Ramazzotti actuam em Paris






O cantor angolano Yuri da Cunha e o músico italiano Eros Ramazzotti promovem hoje, terça-feira, um concerto na cidade de Paris (França), na arena de Bercy. O espectáculo faz parte da tournée que ambos estão a realizar pela Europa.
Em declarações à Angop, o artista angolano referiu que o recinto do concerto, com capacidade para 20 mil pessoas, vai estar lotado, atendendo o sucesso da tournée e a procura de ingressos.
Os cantores têm marcado para a tarde de hoje um ensaio antes da apresentação ao público, marcada para as 19h00. Yuri da Cunha será o primeiro a subir ao palco. Durante 30 minutos vai apresentar alguns dos maiores sucessos do seu repertório.
Eros Ramazzotti apresentará temas antigos e do seu mais recente trabalho discográfico, intitulado "Ali e Radici". Yuri da Cunha será acompanhado pelos músicos Dinho (bateria), Carlitos Chiemba (baixo), Joãozinho Morgado (percussão), Ximbinha Mamede (guitarra), Chalana Dantas (percussão), Nelas do Som (guitarra), Tavinho (teclados), os coristas Faustudo e Trycia e pelas bailarinas Filomena e Bela.
O autor de “Tá Doer”, de 29 anos, foi convidado pelo cantor italiano Eros Ramazzotti, para abrir os espectáculos inseridos na tournée que está a realizar pela Europa, de forma a lançar a sua carreira a nível internacional. Vencedor do "Top dos Mais Queridos 2009" com a música "Kuma Kua Kié", encontra-se a realizar uma digressão com Eros Ramazzotti, pela Europa desde 2009, tendo actuado, entre outros países, na Itália, Holanda, Bélgica, Hungria, Espanha e Finlândia.