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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Agricultura


Ambientalista defende agro-sivicultura para melhor preservação do meio



O engenheiro Lucas Miranda, da Direcção Nacional de Gestão do Ambiente, defendeu, em Luanda, a introdução e desenvolvimento da agro-sivicultura em maior escala no país, como forma de preservar melhor o meio e assim evitar-se a emissão de gases que interferem nas mudanças climáticas.
O ambientalista expôs a sua posição quando apresentava o relatório semi-acabado sobre “Vulnerabilidade e Adaptação Sobre as Mudanças Climáticas em Angola” durante o workshop sobre “Previsão Sazonal para a Época Chuvosa 2009-2010, que teve lugar na capital angolana.
De acordo com Lucas Miranda, a realização da agricultura itinerante (de forma tradicional) também afecta negativamente os solos, para além de serem emitidos gases tóxicos para atmosfera com as queimadas efectuadas pelos camponeses nas comunidades rurais.
No entender do responsável, este tipo de agricultura dispersa as populações, porque têm que procurar cada vez mais terrenos férteis, enquanto que com a agro-sivicultura as pessoas ficam no mesmo lugar, pois têm a oportunidade de fazer culturas de pouca duração, criar animais e ter alternativas alimentares na mesma zona.
O responsável do Ministério do Ambiente recomendou ainda que o Governo maximizasse os seus esforços para a diversificação das fontes económicas do país, apontando como prioridade investimentos na área da agricultura, por ser um sector que acolhe muita gente e pode garantir bons rendimentos às famílias.
Referindo-se a questão da emissão de gases que provocam danos à atmosfera, o engenheiro apelou para a criação de um organismo multi-sectorial que ajudaria o pelouro nacional do ambiente a controlar as principais instituições, empresas e comunidades que mais provocam problemas ao ambiente.
Lucas Miranda, que fez grande referência às questões das mudanças climáticas, anunciou ainda que o presente relatório, a ser apresentado em Dezembro do ano em curso numa conferência internacional sobre as mudanças climáticas, a decorrer em Copenhaga, Dinamarca, será ainda enriquecido com as propostas de outras instituições.
Entre elas apontou o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), de Investigação Pesqueira, Meteorologia, Gabinete de Segurança Alimentar do Ministério da Agricultura, Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, entre outros organismos envolvidos na preservação do meio em Angola.
A agro-silvicultura é um sistema racional e eficiente de uso da terra. Nesse sistema, árvores são cultivadas em consórcio com culturas agrícolas e/ou geração de animais que propicia, entre outras vantagens, a recuperação da fertilidade dos solos, o fornecimento de adubos verdes e o controle de ervas daninhas.
Consiste numa prática de manejo na qual as culturas são cultivadas nas ruas entre as fileiras plantadas com espécies arbustivas ou arbóreas, geralmente leguminosas, e na qual as espécies lenhosas são podadas periodicamente durante a quadra de cultivo.

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