
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Energia

Desporto
A quinta edição do Raid Kwanza Sul tem inicio hoje, sexta-feira, sob o lema “Todo-o-Terreno”.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Parceria
Os governos de Angola e Brasil devem assinar hoje, em Brasília, vários instrumentos jurídicos para o reforço da cooperação entre os dois Estados. Os acordos serão assinados no âmbito da visita oficial de dois dias do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, ao Brasil, que iniciou ontem, terça-feira, a convite do seu homólogo, Luiz Inácio Lula da Silva.
Os acordos, destinados ao reforço das relações de cooperação entre os dois Estados e Governos, devem incidir sobre os domínios das Finanças, Defesa, Agricultura, Educação e Saúde, entre outros.
O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola, proclamada a 11 de Novembro de 1975. Desde 1980, as nações mantêm acordos gerais de cooperação Económica, Técnico-científica e Cultural.
Dados divulgados pela Angop indicam que em 2009 as exportações brasileiras para Angola alcançaram 1,33 biliões de dólares, com destaque para bens alimentares, materiais de construção, camiões, tractores e outros equipamentos.
As exportações de Angola para este país da América do sul atingiram 137.7 milhões de dólares, sendo principal produto o petróleo.
Justiça
O procurador-geral da República, João Maria de Sousa, apontou recentemente o ano de 2015 como a meta estabelecida pelo sector para a cobertura integral de todo o território nacional com magistrados do Ministério Público.
Educação
Um intercâmbio sócio-académico para abordar aspectos relacionados com a Carta Africana da Juventude terá lugar de 24 a 27 deste mês, uma co-organização das Associações de Estudantes dos Institutos Superiores de Ciências da Educação do Lubango, na província da Huíla, e do Sumbe, Kwanza Sul, afectas à Universidade Katiavala Buila.
Sociedade

O delegado provincial do Ministério do Interior em Cabinda, comissário António Pedro Kandela, pediu ontem, terça-feira, na Vila de Landana, a todos os efectivos do Minint para que prestem maior atenção às questões relativas à violência doméstica e à sinistralidade rodoviária.
Diplomacia
À procura de investidores na Commonwealth
Angola quer aproximar-se da Commonwealth, visto que tem recebido da entidade pedidos de informação de empresas que têm um conhecimento desactualizado do país.
O presidente da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP) angolana, Aguinaldo Jaime, revelou à agência de notícias Lusa que "a informação que é muitas vezes difundida sobre Angola, ou está completamente ultrapassada - pertence ao passado, nomeadamente dos tempos em que ainda estávamos em guerra -, ou é uma informação que não é muito correcta".
Com o objectivo de clarificar eventuais dúvidas, participou ontem no Fórum de Negócios África G8, organizado em Londres pelo Conselho de Negócios da Commonwealth, organização onde existem potenciais investidores.
"É possível ver o interesse que o mercado angolano está a despertar em muitas empresas que têm muitas perguntas a fazer sobre a economia, o quadro regulador, os incentivos, as dificuldades e as vantagens", constatou Aguinaldo Jaime.
Disse ter recebido pedidos de informação de investidores das áreas das infra-estruturas, nomeadamente relacionada com o saneamento básico e construção, em particular no domínio da habitação social.
Revelou ainda o interesse de instituições financeiras como bancos e fundos privados que querem estabelecer-se em Angola.
A ANIP apresentou-se com a estratégia de captar investimentos "fora do sector mineral para criar empregos e não tornar a nossa economia tão dependente de apenas uma matéria-prima", vincou o presidente.
Mas o petróleo continua a atrair a atenção de investidores, adiantou o vice ministro dos Petróleos à Lusa.
"Há muita gente interessada no gás", referindo que o projecto Angola LNG, relacionado com gás natural, se encontra "em curso bastante avançado".
Aníbal Silva admitiu que os concursos para exploração e produção foram atrasados devido à crise financeira do ano passado e à queda do preço do petróleo.
Porém, manifestou confiança em desenvolvimentos "no próximo ano".