Petrobrás quer investir três milhões até 2012
A empresa petrolífera brasileira “Petrobrás” pretende atingir, no mercado angolano, até 2012, um investimento estimado em Usd 3 biliões, superando os actuais dois biliões, informou o embaixador do Brasil em Angola, Afonso Cardoso, em declarações à Angop.
A informação foi avançada durante a intervenção do diplomata brasileiro no seminário sobre oportunidades de negócios, investimentos e cooperação Angola/Brasil, que se realiza no âmbito da missão empresarial do nordeste do Brasil às repúblicas de Angola e da África do Sul, que decorre de 10 a 22 deste mês.
De acordo com o embaixador Afonso Cardoso, depois do Brasil, Angola é o país onde a Petrobrás realiza mais prospecções, numa demonstração do empenho da empresa em contribuir no desenvolvimento do país, embora reconheça a necessidade de diversificação da sua economia, actualmente muito dependente do petróleo.
De acordo com a fonte, a par do crescimento dos investimentos brasileiros em Angola urge criar-se condições para o desenvolvimento das aplicações dos angolanos no Brasil, pois reconhecem potencialidades nos investidores angolanos. Para tal, acrescentou, o governo brasileiro prevê intensificar a cooperação com Angola nos domínios da capacitação, formação e qualificação de quadros, factor que considerou preponderante para agregar valores à economia brasileira.
“Deveria aliar-se os propósitos dos dois países consubstanciados na diversificação da economia angolana e na agregação de valores à economia brasileira, pelo aumento dos índices de exportação de produtos brasileiros”, sustentou o diplomata.
Segundo afirmou, as relações económica e comercial Brasil/Angola cresceram muito desde 2002, quando o volume de exportações entre os dois países rondava os Usd 200 milhões. Em 2008 o valor cifrou-se em quatro biliões 300 milhões de dólares norte-americanos.
Para o embaixador do Brasil, esse aumento significativo no valor das exportações entre os dois países mostra o quanto tem sido intensa a cooperação entre empresas brasileiras, em Angola, e angolanas, no Brasil.
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