Bem-vindos ao blog da revista Angola'in!

Uma publicação dirigida a todos os angolanos, que pretende ser o elo de ligação da lusofonia. Queremos que este espaço seja mais um meio de contacto com os nossos leitores e todos aqueles que têm ligações a este país. O nosso objectivo é estarmos próximos de si e, com isso, esperamos acolher a sua simpatia e a sua opinião, como forma de enriquecer o nosso trabalho. O seu feedback é uma mais-valia, um estímulo para continuarmos a desenvolver um projecto inteiramente dedicado a si!

Angola'in à venda em Portugal e Angola

Angola'in à venda em Portugal e Angola
A 1ª edição 2012 da Angola'in é pura sedução! Disponível em Angola e Portugal, a revista marca o seu regresso ao bom estilo das divas: com muito glamour e beleza. Uma aposta Comunicare que reserva grandes surpresas para os seus leitores

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Política

Relações Angola/ Índia no bom caminho


As relações entre Angola e a Índia estão no bom caminho e circunscrevem-se, nomeadamente, aos domínios da agricultura, indústria e transportes, considerou hoje (segunda-feira), o embaixador angolano neste país asiático, Tony da Costa Fernandes.
Em entrevista exclusiva à Angop, na cidade chinesa de Shanghai, para onde se deslocou em curta missão de serviço, o diplomata, que representa também os interesses do país na Malásia e Tailândia, disse que dos três, a Índia é o que maior volume de negócios tem com Angola.
Argumentou o facto de ser, entre os três, "dos maiores países em termos de geopolítica" e daí o facto do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, ter decidido basear a embaixada na Índia.
De acordo com o embaixador, este país representa hoje muito para Angola, sobretudo no campo agrícola, onde existe uma cooperação bastante avançada com o Ministério da Agricultura, e na Indústria, nomeadamente, em termos de linhas de crédito para a construção de alguns pólos industriais, sem esquecer no domínio dos caminhos de ferro.
A fonte da Angop salientou que outro campo da cooperação tem a ver com o provimento de mão-de-obra qualificada para a construção do futuro complexo de gás no município do Soyo, na província do Zaire, para além de outras áreas.
"É também com a Índia que temos alguma cooperação com a Endiama, em termos de estudantes que já por lá passaram para a lapidação, na escola de diamantes de Surat, e neste momento temos pessoal da Marinha, no sul do país, das Relações Exteriores, em Deli, e alguns estudantes dos bombeiros", informou.
Para o diplomata angolano, é uma cooperação que ainda não satisfaz aquilo que o país deseja, mas, em seu entender, "já é um bom começo".
Disse que muito não se faz mais por causa de algumas limitações, principalmente, no que diz respeito aos estudantes, devido ao pouco domínio do inglês (língua oficial do país), por um lado e, por outro, "porque ainda não compreendemos muito bem que a Índia tem muito para nos dar".
Quanto a Tailândia, Tony da Costa Fernandes disse ser "um caso novo", mas que está a entrar em Angola "com muita força", nomeadamente, no fornecimento do arroz, produto que o país recebe dele, em grandes quantidades.
Outro ramo da cooperação, segundo o embaixador, é evidenciado no sector da energia, estando prevista, para breve, a assinatura de um protocolo entre as autoridades dos dois países para o fabrico e a instalação de postos de distribuição de electricidade em toda a
Angola.
"Houve já conversações entre os Ministérios da Energia e uma delegação tailandesa, chefiada pelo seu vice-ministro que esteve recentemente em Angola. Como sabem, a Tailândia é uma das monarquias do sudeste asiático e até ao momento a sua presença em África ainda é pouco visível. Mas com Angola eles querem mesmo cooperar", referiu o embaixador de Angola na Índia, Tailândia e Malásia.

Cooperação


Angola e Reino Unido estudam parcerias


As delegações parlamentares de Angola e do Reino Unido iniciaram hoje, em Luanda, as conversações para identificarem áreas de cooperação, visando o reforço da parceria entre ambos.
O encontro acontece no quadro da visita que uma delegação parlamentar britânica, chefiada pelo deputado Bruce Grocott, efectua, desde domingo, a Angola, visando a troca de experiências e reforço da cooperação. Em declarações à Angop, o deputado Reis Kuanga, que chefiou a delegação angolana ao encontro, frisou que as partes estão a identificar as áreas de cooperação, que serão definidas na sexta-feira, quando as partes voltarem a reunir-se.
Informou que para Angola, por possuir um parlamento jovem em comparação com a sua congénere britânica, interessa a experiência do Reino Unido para se afirmar em termos de prática parlamentar. "Precisamos de melhorar os níveis de participação dos deputados nas organizações internacionais em que a Assembleia Nacional está inserida e o parlamento britânico vai nos ajudar a determinar as áreas em que, na arena internacional, havemos de defender os nossos pontos de vistas", asseverou o deputado.
Segundo Reis Kuanga, pretende-se traçar um plano de cooperação multi-sectorial visando uma melhor participação dos deputados angolanos na feitura de leis, acompanhamento e fiscalização da actividade do Executivo, bem como aprimorar o trabalho com os eleitores. "Temos de aprofundar as nossas relações com a população, queremos saber até que ponto o nosso trabalho é visto pelos eleitores e quais as suas ideias que gostariam ver reflectidas nas leis que o parlamento aprova", disse.
A formação dos funcionários parlamentares, sobretudo no domínio da língua inglesa, organização da documentação, com vista a criação de um acervo bibliográfico de qualidade e que esteja disponível ao deputados e público interessado, é outra área, na opinião de Reis Kuanga, por onde deverá passar a cooperação com o Reino Unido.
Por seu turno, o deputado Britânico Bruce Grocott disse que o parlamento britânico está disponível em apoiar a sua congénere nas áreas que forem acordadas. Considerou excelentes as relações entre os parlamentos dos dois países, que poderão sair ainda mais reforçadas com esta visita. Para cimentar esta relação, convidou os parlamentares angolanos a visitarem igualmente o Reino Unido.
Durante os cinco dias em Angola, os parlamentares vão igualmente observar em que áreas o seu governo pode ajudar o país, nesta fase em que a sua economia está em constante crescimento.

Diplomacia

Visita oficial do PR de Angola à África do Sul em preparação


Uma equipa técnica de delegações de Angola e da África do Sul estão reunidas hoje em Luanda para preparar a visita oficial que o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, vai efectuar à república sul-africana.

A reunião técnica bilateral teve início na segunda feira e entre outros assuntos está a ser abordada a primeira visita oficial que José Eduardo dos Santos vai realizar à África do Sul, desde a ascensão ao poder do seu homólogo, Jacob Zuma.

O director geral adjunto para a África Austral do Ministério das Relações Internacionais e Cooperação sul-africano, Mxolise Nkose, disse na abertura do encontro que a visita de José Eduardo dos Santos à África do Sul será "histórica", como a que realizou Jacob Zuma, em Agosto do ano passado a Angola. "Estamos todos ansiosos por receber o Presidente de Angola", referiu Mxolise Nkose, manifestando também a sua satisfação pelo empenho das autoridades angolanas na preparação dessa visita, que visa o aprofundamento das relações bilaterais.

Segundo o chefe da delegação sul-africana, os dois Presidentes estão igualmente muito empenhados na preparação da visita, sublinhando as seis reuniões que os dois estadistas mantiveram nos últimos quatro meses.

Hoje, o último dia da reunião, dividida em dois subgrupos, servirá para avaliar memorandos a nível sectorial e preparar alguns instrumentos jurídicos que podem ser assinados pelos dois países. O primeiro grupo está a tratar de assuntos ligados à defesa, segurança e ordem pública e o segundo está encarregue das questões económicas e de cooperação. A data para a realização da visita ainda não foi divulgada.

Em Agosto de 2009, por ocasião da visita oficial de Jacob Zuma a Luanda, Angola e a África do Sul assinaram vários acordos de cooperação bilateral, nomeadamente um protocolo de supressão de vistos nos passaportes de serviço diplomático para cidadãos dos dois países.

Foram igualmente assinados acordos nos domínios das consultas diplomáticas e serviços aéreos, além de quatro memorandos de entendimento sobre comércio, indústria e migrações.

O Presidente angolano manifestou na altura a disponibilidade de Angola para intensificar as relações de cooperação com a África do Sul, afirmando que deveriam ser preparadas condições políticas, jurídicas e financeiras para o efeito.

Na sua visita a Angola, Jacob Zuma fez-se acompanhar de uma delegação composta por 11 ministros e 180 empresários, a comitiva mais importante e numerosa de um Presidente sul-africano desde as primeiras eleições multirraciais, em 1994, quando Nelson Mandela foi eleito Presidente.