quinta-feira, 18 de março de 2010
Saúde
Negócios
Ambiente
Cultura
Economia
Indicadores estabilizaram em 2009
Os indicadores económicos de Angola mantiveram-se estáveis em 2009, com a taxa de crescimento real de 2,7 por cento. O relatório de balanço da implementação do cronograma das medidas principais de gestão macro-económica e estruturais implementadas neste ano aponta como causa para estes valores a expansão do sector não petrolífero.
O documento aprovado ontem, quarta-feira, pela Comissão Permanente do Conselho de Ministros, indica que o sector petrolífero sofreu uma contracção de 5,1 por cento. A inflação acumulada, em 2009, foi de 13,9 por cento (ligeiramente acima da previsão estimada de 12,5 por cento) e registou-se uma depreciação acumulada da moeda nacional em 18,93 por cento no mercado interbancário e de 28,4 por cento no informal da cidade de Luanda.
Na reunião de hoje, a Angop noticia que a Comissão Permanente aprovou o cronograma das principais medidas de gestão e estruturais a implementar este ano, bem como a respectiva programação macro-económica executiva e a financeira do Tesouro para o segundo trimestre do ano em curso.
Orientado pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, este órgão do Governo recomendou à Comissão Económica que fossem considerados documentos fundamentais de trabalho o Plano Nacional, o Orçamento Geral do Estado e as normas da sua execução, a programação macro-económica executiva anual, as programações trimestrais e os planos de caixa.
No sector das águas, a Comissão Permanente tomou conhecimento do relatório de balanço da execução do programa “Água para Todos”, referente ao exercício de 2009 e aprovou o respectivo plano de acção revisto.
O programa “Água para Todos” tem como objectivo o abastecimento de água potável às zonas rurais do país, através da construção de pequenos sistemas de abastecimento, procurando alcançar um grau de cobertura de cerca de 80 por cento. De acordo com os dados apresentados, pelo menos dois milhões e 300 mil pessoas já foram beneficiadas pelo programa, o que equivale a 33 por cento da população rural.
O plano de acção revisto prevê assegurar o abastecimento de água potável até 2012, a mais de três milhões e 600 mil habitantes, localizados em 1.620 povoações ou bairros.