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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Petróleo


Ministro evidencia papel de Angola na segurança energética mundial


O ministro angolano dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, lembrou ontem, quinta-feira, em Washington, que o país joga um papel importante no abastecimento do mercado petrolífero mundial e, consequentemente, no âmbito da segurança energética. O responsável abordou esta questão quando discursou no painel sobre "O papel crescente de África na segurança energética global", durante a Cimeira 2010 de Washington sobre Energia.
"A República de Angola, com uma produção de um 1.900 mil barris de petróleo por dia, é o segundo maior produtor na região do Golfo da Guiné e, por essa razão, joga um importante papel no abastecimento do mercado petrolífero internacional e no âmbito da segurança energética que será reforçada com as exportações de derivados de petróleo a médio prazo e de gás LNG a partir do primeiro trimestre de 2012", disse.
O governante fez alusão à importância da energia, que está presente em todas as actividades humanas e recordou que a continuidade do seu fornecimento é essencial para a estabilidade económica e social das economias modernas, razão pela qual a segurança energética é uma componente importante das políticas energéticas nacionais, devendo ser universal para o benefício das nações ricas e pobres. "Neste contexto, o Governo de Angola aprovou recentemente legislação apropriada e uma estratégia para a produção de biocombustíveis a partir do cultivo da cana-de-açúcar e de plantas oleoginosas", salientou, de acordo com os enviados da Angop.
"O nosso país está empenhado em diversificar a sua matriz energética através da introdução de novas fontes renováveis de energia", sublinhou. A diversificação das fontes de investimento (contribuição integrada de todas as fontes de energia) que constituem a matriz energética para o desenvolvimento sustentável do país, promovendo a sua auto-suficiência energética, possibilitando a todos os cidadãos o acesso à energia e um diálogo permanente com outros produtores para concertação de políticas e coordenação de estratégias são outros aspectos referidos por José Maria Botelho de Vasconcelos sobre a política de Angola nesse domínio.
Segundo o dirigente, enquanto membro da OPEP e da APPA, Angola está aberta a cooperar com todos os países produtores e consumidores para que todos tenham acesso à energia, numa base justa e estável, para garantir que a segurança energética mundial seja efectivamente uma realidade.
Acrescentou que enquanto país produtor de petróleo e gás, Angola continuará a vender estas matérias-primas nos mercados mundiais para ajudar a desenvolver e diversificar a sua economia, numa perspectiva da melhoria dos padrões de vida da população.


ONU


Paz e pobreza em destaque na Assembleia Geral


Apelos à paz e à segurança internacional, bem como a erradicação da pobreza foram os temas que dominaram a abertura da 65ª assembleia geral das Nações Unidas , ontem, quinta-feira, em Nova Iorque. Este ano, a cimeira decorre sob o lema ‘Por uma ONU forte, inclusiva e aberta enquanto garante da governação mundial’.
O secretário-geral da organização considerou na ocasião que os grandes objectivos do mundo só serão alcançados se a comunidade internacional cerrar fileiras em volta da ONU por um futuro melhor para todos.
Ban Ki moon disse aos líderes dos 192 estados membros da organização mundial (ou seus representantes) que chegou o momento de passar-se das promessas à realidade na abordagem de questões que vão desde a erradicação da pobreza à desactivação de armas nucleares e defesa da mulher.
Salientou que o mundo atravessa ‘tempos difíceis’, marcados pelas recentes crises alimentar e financeira e que continua a depositar a sua liderança política nas Nações Unidas, tendo mencionado as questões da mudança climática, do desarmamento e a não proliferação de armas nucleares e da igualdade do género como alguns dos prementes desafios da humanidade.
O secretario-geral referiu-se também aos esforços da ONU na resolução dos conflitos da Guiné-Bissau, Somália e Sudão e para o desanuviamento da tensão no Médio Oriente e na Península Coreana. Por sua vez, de acordo com os enviados da Angop, o presidente da assembleia geral, o suíço Joseph Deiss, defendeu a reforma do Conselho de segurança, a revisão do funcionamento do Conselho dos direitos do homem e da Comissão de consolidação da paz como condições indispensáveis para que a ONU possa assumir plenamente o seu papel na governação global.
Frisou que questões como a pobreza, conflitos, o aquecimento global, a crise económica e financeira, as migrações, pandemias, o terrorismo e o crime global não podem ser geridas individualmente mas sim por via de estratégias globais comuns.
O presidente dos Estados Unidos, por sua vez, focalizou a sua intervenção na questão da paz entre israelitas e palestinianos, na retirada das tropas americanas do Iraque e no reforço do combate aos fundamentalistas da Al Qaeda no Afeganistão.
Barak Obama referiu, por outro lado, a promoção da transparência, o combate a corrupção, o engajamento cívico e o aumento do Fundo de Democracia da ONU como aspectos a constarem da reforma da instituição que os Estados Unidos pretendem que seja mais transparente.
A intervenção de Angola acontece no próximo dia 28, terça-feira, através do Secretário de Estado para as Relações Exteriores, George Chicoty, que deverá abordar a questão dos conflitos em África, a necessidade da reforma do Conselho de Segurança da ONU e pedir o fim do embargo dos Estados Unidos contra Cuba.



Agricultura


Portugal disposto em cooperar na produção de horto-frutícolas

O secretário de Estado para o Desenvolvimento Rural e Florestas de Portugal, Rui Barreiro, manifestou ontem, quinta-feira, em Luanda, o interesse e a disponibilidade do Governo português para cooperar com Angola na produção de horto-frutícolas.

Na abertura da Feira Alimentícia2010, o responsável declarou à imprensa que Portugal projecta igualmente cooperar com Angola nas áreas de produção animal (aves, bovinos e suínos), tendo perspectivado que no curto prazo o sector produtivo angolano “pode dar um passo significativo”.
Na óptica do secretário português, há a necessidade de se melhorar questões inerentes à sanidade, sobretudo as redes de abate e de distribuição animal, apesar de reconhecer que se Angola continuar a apostar na formação poderá ter capacidade de resposta para se tornar num país “extremamente importante no contexto mundial e um grande país produtor em África”. Realçou igualmente que Portugal pode auxiliar na área da qualidade alimentar, exigida na Europa, para aumentar o potencial agrícola e para que o país possa enfrentar melhor, a médio prazo, os "exigentes" mercados africanos e europeus.
“Angola tem esse potencial, tem bacias hidrográficas ricas, tem condições climáticas para produzir significativos produtos alimentares, provavelmente as suas agro-indústrias também tem condições de se desenvolver, precisando de melhorar os aspectos logísticos e de distribuição”, afirmou. A edição 2010 da Alimentícia Angola, na qual a Turquia participa como estreante, conta com expositores em representação de pelo menos 120 empresas, das quais 60 são angolanas.

Cultura

Pintor Guilherme Pampuya expõe em Luanda

Linhas e Curvas”, é o nome da mais recente exposição do pintor angolano Guilherme Mampuya, que está patente a partir de hoje e até 3 de Outubro, num dos estabelecimentos comerciais de Luanda. A mostra de pinturas e desenhos de cartolinas visa demonstrar a outra face artística do pintor e criar linhas para um trabalho com êxito.
De acordo com uma nota divulgada pela Angop, a exposição baseia-se em esboços de pintura em formas de desenho e com temas diversificados, que vão de retratos simples de pessoas e temas filosóficos.
Estarão expostos 20 desenhos sobre cartolinas de 1m por 0.70m emoldurados com vidros anti-reflexo, feitos com marcador, tinta de china e aguarela.
O pintor Guilherme Mampuya nasceu a 4 de Novembro de 1974, na província do Uíge. Licenciado em Direito, pela Universidade de Kinshasa, fez curso de pintura de retratos no atelier de pintura Honesto Nkulu, em Luanda.
É membro da União dos Artistas Plásticos de Angola e já participou na exposição individual do Concurso Ensarte 2006, na Trienal de Artes de Luanda, na 5ª exposição individual em Bruxelas na galeria “Lumieres d'Afrique”. Participou igualmente na 7ª exposição individual no hall do Hotel Alvalade em 2007 e, em 2008, venceu o grande prémio de pintura Ensarte, na 9ª exposição individual no Hotel Trópico 2009 e na 10ª, 11ª, 12ª e a 13ª exposição individual na galeria Humbi Humbi e Hotel Tópico.


Economia

Polacos querem investir


O número de empresários polacos interessados em investir em Angola está a aumentar. As áreas de eleição são a indústria química e mecânica. De acordo com o embaixador da Polónia, Piotr Mysliwiec, após uma audiência com o Presidente da Assembleia Nacional, Paulo Kassoma, em declarações à Angop, são muitos os empresários polacos que se deslocam ao país para avaliarem as oportunidades de investimento e aqueles que solicitam informações sobre o país.
Por isso, apesar de considerar positivo o seu trabalho em Angola, referiu sentir-se “inconformado” com o fim do seu mandato porque “gostaria de ver os resultados destes contactos”. “Há já projectos na fase de execução e outros em concessão e gostaria de ficar mais algum tempo para ver os seus frutos, mas estou satisfeito porque durante a minha missão estes programas foram concebidos”, destacou o embaixador no seu discurso de despedida, após quatro anos de missão em Angola.
O volume de negócios entre os dois países foi de 20 milhões de dólares no ano passado, uma cifra que, no seu entender, ainda não satisfaz a Polónia. Porém, este valor poderá crescer com a sua intervenção na segunda fase de construção da Academia de Pescas do Namibe.
Segundo Piotr Mysliwiec, a participação polaca no referido projecto, que visa a actividade piscatória, protecção dos recursos marinhos e investigação, vai custar cerca de 60 milhões de euros.
O embaixador admitiu ainda que conversou com o presidente da Assembleia Nacional acerca de aspectos sobre a cooperação bilateral, principalmente relacionada com a necessidade de se trabalhar para assegurar o crescimento do intercâmbio comercial e de investimentos.
As relações entre Angola e a Polónia datam desde o início da luta pela Independência, tendo o país europeu fixada embaixada no território nacional desde 1976.