O Governo chinês planeia implementar em Angola novos projectos no domínio agro-pecuário, já a partir do próximo ano. Com este plano, pretende reduzir a excessiva dependência e os custos do país em termos de importação de alimentos.
O embaixador da China em Angola, Zhang Bolun, anunciou à Angop que os projectos assentam no desenvolvimento de uma indústria alimentar, através da construção de unidades de transformação e tratamento de alimentos. O responsável acrescentou que a China deseja investir também na produção de cereais e bens pecuários, além da modernização das centrais hídricas e sistemas de irrigação.
O governo chinês pretende centrar a sua actuação em projectos de longo prazo que terão grandes reflexos no desenvolvimento e na qualidade de vida dos cidadãos, pelo que com estas acções, a China pretende aumentar a sua participação no desenvolvimento socioeconómico de Angola, satisfazendo assim um mercado em produtos agrícolas e industrializados, além de aumentar a oferta de postos de trabalho.
Zhang Bolun lembrou a longa experiência do executivo chinês nesse domínio, fundamentalmente na indústria alimentar, no qual o país racionaliza cerca de 80 por cento das suas terras aráveis para o desenvolvimento agrícola e alimentar. Por outro lado, contou que estão a decorrer negociações entre os governos, no sentido de viabilizar os projectos.
A protecção ambiental é outra área que os próximos tempos deverá contar com o investimento chinês, a julgar pela importância da situação ecológica no mundo e pelo empenho dos asiáticos na preservação do ambiente.