Luanda com menos trânsito a partir de 2011
A circulação rodoviária na cidade de Luanda vai tornar-se mais simples a partir do segundo semestre de 2011, altura apontada para a conclusão do programa de requalificação da vias estruturantes e terciárias da capital do país, em curso desde 2007. A notícia foi divulgada no último fim-de-semana, após uma visita de constatação às empreitadas, que contou com a presença do secretário de Estado para Construção, Joanes André, acompanhado do vice-governador de Luanda para a área técnica, Bento Soito.
A requalificação das vias Luanda/Viana, Cacuaco/Viana, Luanda/Kifangondo, do desvio de Cacuaco, Ngola Kiluanje, 21 de Janeiro, Refinaria, rua dos comandos e da antiga FAPA, assim como ao projecto de construção de passagens áreas para peões na zona do mercado dos Congolenses vão tornar a circulação automóvel e de peões mais fluída e segura.
De acordo com os empreiteiros, os maiores constrangimentos ao avanço das obras prendem-se com a transferência de moradores cujas casas se encontram no percurso dos projectos, dependendo de um prévio acordo entre os proprietários e o governo provincial de Luanda.
Em declarações à Angop, o engenheiro do Gabinete Técnico e Executivo de Coordenação dos Projectos de Luanda, Manuel Van-dúnem, referiu que o grau de execução da requalificação da vias estruturantes encontra-se na ordem dos 60 por cento, prevendo-se que, na sua maioria, as estruturas estejam terminadas até ao final do ano. "É de lamentar que a modernização da cidade de Luanda passe pela demolição de residências de cidadãos nacionais, mas felizmente as negociações têm corrido satisfatoriamente", destacou.
Uma das vantagens das infra-estruturas a desenvolver está na redução do tempo de viagem entre Luanda e Viana, que anteriormente era feito em cerca de três horas e agora faz-se em cerca de 30 minutos.
O Secretário de Estado e o vice-governador aproveitaram a ocasião para sensibilizar alguns moradores que habitam nas áreas visadas, destacando os benefícios comuns que a acção vai proporcionar à população de Luanda.
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