Forças Armadas apoiam militares guineenses
As Forças Armadas de Angola vão apoiar a congénere da Guiné-Bissau na formação de quadros, recuperação de equipamentos e ainda na produção da legislação militar, revelou hoje o Chefe das Forças Armadas angolanas, general Francisco Furtado.
Em declarações a imprensa após ter chegado a Bissau, onde iniciou uma visita oficial de três dias, o general Francisco Furtado afirmou que Angola pretende transmitir à Guiné-Bissau "a sua longa experiência" no domínio militar, pelo que tenciona ajudar na formação de quadros, recuperação e manutenção de equipamentos e produção legislativa.
Técnicos militares angolanos que acompanham o general Francisco Furtado iniciam ainda hoje visitas às diferentes unidas militares na capital guineense com o objectivo de constatar o estado das casernas e dos meios técnicos.
Os quartéis da Brigada Mecanizada, Artilharia Terrestre, Base Naval e Base Aérea são os locais a visitar pelos técnicos do exército angolano.
Sobre o facto de a sua vinda à Bissau ter sido várias vezes anunciada e adiada, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola destacou que desde Março passado que devia visitar a Guiné-Bissau.
"Esta é uma visita que está adiada desde Março, é uma visita que nós já tínhamos programado para o mês de Março, mas que devido aos tristes acontecimentos que tiveram lugar aqui na Guiné-Bissau, adiamos para esta altura porque pensamos estarem reunidas as condições", afirmou.
Segundo o general Francisco Furtado, com a realização das eleições presidenciais na Guiné-Bissau agora estão criadas as condições para a concretização de um conjunto de intenções assumidas pelos os responsáveis dos dois exércitos.
De ponto de vista pessoal, Francisco Furtado afirmou que a visita à Guiné-Bissau "tem um significado especial" por ser a primeira que faz ao país na sua qualidade de Chefe das Forças Armadas angolanas.
Furtado lembrou que visitou a Guiné-Bissau em 1980 na altura ainda na qualidade de oficial subalterno das FAA. "Já tenho experiência e conhecimento com outros camaradas aqui, portanto existem laços de camaradagem, de amizade e de irmandade com vários camaradas aqui das Forças Armadas da Guiné-Bissau", explicou o general Francisco Furtado que deve regressar à Luanda no Sábado.
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