Grupo Media Nova lança novo semanário
O grupo angolano Media Nova vai apresentar na quarta-feira o seu mais recente projecto, o Semanário Económico, que pretende ver como "referência no mercado".
O novo jornal económico angolano, explicou à agência Lusa o director, Pedro Narciso, vai sair para as bancas num formato broadsheet, inovador em Angola, com cinco cadernos de oito páginas cada.
Os cinco cadernos têm como denominação A, B, C, D e E e têm como temas centrais, entre outros, "Negócios e Mundo", "Macro e Finanças" ou "Emprego e Carreira", que também definem os cadernos.
O director do Semanário Económico destaca as novidades que o projecto introduz no panorama mediático angolano, como, por exemplo, a secção "Crude", do seu caderno B e com as quais pretende adquirir o estatuto de referência no mercado angolano.
Este é um projecto que Pedro Narciso destaca pela forma como apostou na formação de jovens jornalistas, numa redacção composta por 15 profissionais.
O Semanário Económico, que vai para as bancas todas as quintas-feiras, já conta com três títulos na área económica no mercado, como o Expansão, Jornal de Economia (estatal) e o Economia & Finanças, privado.
Pedro Narciso destaca ainda os colunistas do jornal, onde constam nomes como o de Ferreira Fernandes, Manuel Enes Ferreira (portugueses), como Laurinda Hoygaard, ex-reitora da Universidade Agostinho Neto, ou ainda dos cabo-verdianos, Francisco Rodrigues, director da empresa de sondagens África Sondagens, ou ainda do ex-director do Banco de Cabo Verde, Olavo Correia.
O Semanário Económico surge englobado num grande grupo de media, onde estão já o generalista O País, a TV Zimbo e a Rádio Mais, e num ciclo de grande pujança na imprensa angolana, com uma vaga de novos títulos, que começou há cerca de ano e meio com o Novo Jornal, onde a Escom, do grupo do banco BES, tem uma participação de 30 por cento.
O Expansão, do grupo Score Media também surgiu recentemente e este conta com uma parceria com o português Diário Económico.
Na dita imprensa tradicional, esta nova vaga levou a que alguns títulos apostassem numa profunda remodelação gráfica, sendo o exemplo mais visível o do Semanário Angolense.
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