Parcerias público-privada reforçam cooperação
As parcerias público-privadas constituem um factor de aproximação entre os interesses do Estado e dos investidores privados nacionais e estrangeiros. A opinião é do economista angolano Ernesto Kiteculo que, em declarações à Angop, a propósito dos direitos e garantias do sector empresarial privado à luz da Constituição, sugeriu que uma maior integração do ramo privado em projectos públicos de requalificação dos bairros e edificação de novas cidades seria um bom exemplo de parceria público-privada.
“Nas novas centralidades seria sempre bom que os empresários pudessem encontrar no Estado a simbiose que permitisse que serviços de energia, água, saúde, saneamento básico, educação e outros fossem prestados pelas duas entidades”, sustentou.
Na sua perspectiva, enquanto o Estado se interessa em manter as centralidades organizadas, como províncias e municípios, os privados preferem colaborar nessa tarefa com o seu conhecimento, a sua experiência e o seu “know how”.
O economista, que desempenha ainda funções de deputado, realça as vantagens da livre iniciativa empresarial através de uma maior abertura ao sector privado, por parte do Executivo, dos governos provinciais e das administrações municipais e comunais.
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