Marinha carece de equipamentos
As marinhas de guerra dos membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) necessitam de desenvolver programas de reequipamento para cumprirem com êxito as respectivas missões, nomeadamente no que concerne na defesa e segurança das águas territoriais.
Esta é uma das recomendações do II fórum dos comandantes das marinhas de guerra da CPLP, que decorreu entre quarta e quinta-feira, em Luanda. Os participantes sugeriram acções mais profícuas na cooperação entre as instituições, visto que os actuais riscos e ameaças exigem marinhas mais fortes e pró-activas. "Dentro das responsabilidades atribuídas, o nível de desenvolvimento das marinhas e guardas costeiras da CPLP está muito aquém das necessidades de cumprimento das missões", lê-se no comunicado.
Durante a reunião ficou assente que as marinhas do Brasil e de Portugal devem apresentar as suas capacidades ao nível da construção naval e da formação de quadros, no âmbito do apoio às congéneres da comunidade. Concluíram que os riscos e ameaças, como a pirataria, tráfico de drogas e de mercadoria, poluição marinha, imigração ilegal e pescas desregrada, são comuns a todos os países membros da CPLP.
O II simpósio dos comandantes das Marinhas de Guerra da CPLP decorreu sob o lema "As Marinhas de Guerra frente aos desafios do século XXI".
O próximo simpósio será promovido no Brasil, em 2012.
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