Aposta na qualificação profissional
O ministro da Educação, Pinda Simão, defendeu hoje, em Luanda, a necessidade do sector implementar um sistema capaz de qualificar os jovens de acordo com a procura profissional, tecnológica e social. O governante pronunciou-se durante a abertura do “Seminário de treinamento para a aplicação do teste do Egra”, onde reiterou que a formação profissional dos jovens deve proporcionar oportunidades reais para se inserirem no mercado de trabalho.
Segundo Pinda Simão, o sistema educativo angolano deve permitir o acesso ao desenvolvimento de competências estratégicas, de acordo com as necessidades do país, para garantir o seu melhor desenvolvimento. “Angola pretende contar com um sistema educativo eficaz, não apenas no sentido de acolher um grande número de crianças e jovens em busca da sua educação e formação, mas principalmente um ensino capaz de produzir bons resultados (…) por intermédio de indivíduos com qualificações para garantirem um valor acrescentado no desenvolvimento do país”, sublinhou.
O responsável frisou que não haverá desenvolvimento sem uma educação de qualidade. Para tal, é necessário que os quadros do sector, em conjunto com outros seguimentos da sociedade, se empenhem para a concretização deste objectivo.
Egra (um programa de avaliação de leitura nas classes iniciais) permite proporcionar às crianças hábitos de leitura e a aquisição de competências para compreenderem aquilo que lêem e ganhem o gosto pelo estudo.
No país, o programa está a ser implementado desde 2009, através de um projecto-piloto nas províncias de Luanda, Cunene e Lunda Sul, contando com o patrocínio do Banco Mundial e do Governo da Rússia.
O Banco Mundial iniciou essa empreitada em 2006, com objectivo de apoiar o sistema de ensino nas classes iniciais de regiões em via de desenvolvimento, tendo já beneficiado países como Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Peru, Egipto, Quénia, Senegal, Libéria, Mali, Gâmbia, África do Sul, Afeganistão e Bangladesh.
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