Kwanza continua a desvalorizar
A moeda nacional, o Kwanza, continua a desvalorizar face ao dólar. Há mais de seis meses que regista oscilações frequentes, que têm contribuído para uma acentuada depreciação do Kwanza. Se antes se mantinha estável (entre os 77 a compra e 78 a venda, referência do Banco Central), hoje a diferença é discrepante.
O Banco Central vendeu na última sexta-feira a moeda estrangeira a 90,5 kwanzas e comprou a 90 kwanzas. Numa ronda efectuada pelo 'Correio do Patriota', por alguns bancos comerciais e Casas de Câmbio, em Luanda, constatou-se a existência das mais variadas taxas de troca.
O Banco Central vendeu na última sexta-feira a moeda estrangeira a 90,5 kwanzas e comprou a 90 kwanzas. Numa ronda efectuada pelo 'Correio do Patriota', por alguns bancos comerciais e Casas de Câmbio, em Luanda, constatou-se a existência das mais variadas taxas de troca.
Bancos comerciais como o Totta de Angola e casas de câmbio como a Nova Câmbio tinham das taxas mais altas do mercado financeiro. Nestas instituições, o dólar estava a ser vendido a 99 kwanzas e comprado a 95, no segundo caso, enquanto o Totta de Angola vendia a 96 e comprava a 90. Em bancos como o BIC e o BFA, as taxas eram quase similares. O BIC estava a vender a nota a 94 e a comprar a 89, uma das taxas mais baixas em relação ao Banco Central. O BFA estava a comprar a 89 e a vender a 93.
Entretanto, o ministro de Estado da Coordenação Económica, Manuel Júnior, já tinha garantido o ano passado que a situação estava controlada. Segundo o responsável, a flutuação que se regista no mercado de câmbio é perfeitamente entendível e controlável. Na sua opinião, a situação só seria considerada preocupante, caso o Governo não tivesse tomado algumas medidas restritivas, “no momento apropriado e de modo adequado”, o que permite hoje “viver com esta estabilidade macroeconómica”. Para este ano, está prevista uma taxa de inflação anual de 13 por cento e uma taxa de câmbio média de 88 kwanzas por um dólar.
Entretanto, o ministro de Estado da Coordenação Económica, Manuel Júnior, já tinha garantido o ano passado que a situação estava controlada. Segundo o responsável, a flutuação que se regista no mercado de câmbio é perfeitamente entendível e controlável. Na sua opinião, a situação só seria considerada preocupante, caso o Governo não tivesse tomado algumas medidas restritivas, “no momento apropriado e de modo adequado”, o que permite hoje “viver com esta estabilidade macroeconómica”. Para este ano, está prevista uma taxa de inflação anual de 13 por cento e uma taxa de câmbio média de 88 kwanzas por um dólar.
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