Produção de cereais atinge mais de um milhão de toneladas
A produção de cereais (milho, massango e massambala) atingiu, durante o ano agrícola 2008/2009, a cifra de um milhão e 52 mil toneladas, contra as 737.956 mil toneladas produzidas na campanha anterior, representando um aumento na ordem de 42 por cento. As raízes e tubérculos com 14 milhões de toneladas cresceram 21,5 por cento e a produção de madeira, em toro, atingiu durante o período 90.476 mil metros cúbicos.
De acordo com o ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga, que falava na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, apesar do aumento da produção, o sector continua a registar insuficiências de cereais, leguminosas e carne, "pois, a produção interna desses produtos ainda não satisfaz as necessidades do país".
Neste quadro, ainda em 2009, o Governo, para apoiar a agricultura, criou um financiamento de 35 milhões de dólares norte-americanos de apoio aos agricultores e produtores familiares, disse o governante, em declarações à Angop.
No domínio do sector do Petróleo, o ministro Botelho de Vasconcelos anunciou que a produção petrolífera angolana registou uma baixa de mais de 34 milhões de barris, em 2009. O titular da pasta refere que a produção em Angola rondou cerca de 601 milhões de barris de Janeiro a Novembro 2009, o que representou uma significativa baixa comparativamente ao ano de 2008, em que foram produzidos mais de 635 milhões.
As razões para o decréscimo estão relacionadas com os cortes decididos pela OPEP, devido à instabilidade no mercado internacional do crude e à crise financeira mundial.
A nível da OPEP, de acordo com o governante, Angola tinha uma quota de produção de um milhão e 656 mil barris/dia, que começou a ser reduzida, obrigatoriamente, a partir de Dezembro de 2008 por decisão do cartel, do qual o país é membro efectivo.
Relativamente à exploração de gás, o país produziu ao longo do último ano mais de seis milhões de Gás Natural Liquefeito (L.P.G), destacando-se a entrada em produção dos campos Gimbôa no Bloco 4/05, Mafumeira Norte, no Bloco 0, e Tômbua-Landana, no Bloco 14.
Ainda no sector dos petróleos, a Angop anuncia a paralisação das actividades da Refinaria de Luanda, no final do primeiro semestre de 2010 (Maio/Junho), para trabalhos de manutenção, expansão e modernização dos seus serviços.
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