Os directores de institutos médios e de centros de formação profissional das províncias de Benguela, Luanda e Bié estão a mostrar-se preocupados com a fraca abertura por parte das direcções de certas empresas, onde os alunos finalistas deveriam realizar estágios.
Os responsáveis manifestaram-se durante a feira de emprego, que decorreu ontem no Lobito, e informaram que os formandos têm encontrado dificuldades em efectuar estágios nas empresas, situação que dificulta a consolidação dos conhecimentos teoricos.
Em declarações à Angop, a directora provincial da Administração Pública, Emprego Segurança Social em exercício, Maria Francisca Gonçalves, defendeu a necessidade de se estreitar as relações entre as instituições de formação com os responsáveis de empresas empregadoras, de modo a serem criados mecanismos que facilitem os jovens formandos a ganharem prática.
De acordo com a responsável, do Mapess em Benguela é necessário que os programas que o Governo leva acabo para a formação profissional de jovens sejam correspondidos por todos sectores que almejam terem uma mão-de-obra qualificada nas suas empresas. Maria Francisca Gonçalves informou que a província conta actualmente com mais de 60 instituições de formação profissional entre institutos médios, centros de formação básica, artes e ofícios, itinerantes e escolas móveis que ministram vários cursos.
Os participantes ao evento estão a abordar temas como O Emprego como Ferramenta para inclusão social dos colectivos vulneráveis, Exemplos Práticos de Inserção no Mercado Laboral e o Papel Pessoal Técnico.
Participam no evento, que termina hoje, quadros 150 para área de formação técnica e profissional das províncias de Luanda, Benguela e Bié.
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