Investimento chinês é alavanca do desenvolvimento
A China tem contribuído "imensamente" para o desenvolvimento de Angola e "sem exigências", constatou hoje em Macau o embaixador angolano, João Manuel Bernardo, ao salientar que se pretende o alargamento da cooperação a mais áreas.
"Angola tem já algumas condições para o seu desenvolvimento ao nível de infra-estruturas, com estradas, pontes, habitação, escolas e hospitais construídos graças ao apoio que tem recebido da China, através de créditos e investimento directo", observou o embaixador, em declarações à agência portuguesa Lusa, por ocasião da Feira Internacional de Macau, onde Angola marca presença com um stand. Ao constatar a relação "excelente" que Angola e China mantêm hoje e o peso da presença chinesa naquele país africano, João Manuel Bernardo considera "justo" afirmar que o gigante asiático "tem ajudado imensamente Angola a desenvolver-se, através de uma presença positiva, sem exigências de condições", facto que o país pretende realçar durante a próxima conferência ministerial sino-africana, no Egipto. "Queremos aprofundar esta relação para o benefício dos dois países, não só ao nível da construção civil, mas também da indústria, agricultura e formação", sublinhou o dirigente angolano, realçando que há mais de uma centena de estudantes angolanos entre o continente chinês e Macau, o que considera ser um sinal da "vontade e abertura dos dois países" para cooperarem.
João Manuel Bernardo falava à margem da 14ª edição da Feira Internacional de Macau, para a qual olha como uma "óptima oportunidade para encontrar a força e impulso ao investimento e para Angola aproximar-se mais dos países lusófonos e da China".
Angola marca presença na feira com um stand inserido no Pavilhão dos Países de Língua Portuguesa -- onde estão ainda Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor-Leste e Brasil --, procurando alavancar a importação de materiais de construção e a exportação de café. O representante do ministério angolano das Obras Públicas, Manuel Victor, explicou à Lusa que "se antes da independência nacional o país tinha uma oferta de materiais de construção de acordo com as necessidades, o mesmo não se pode dizer do período de desenvolvimento pós-independência". "É preciso relançar a indústria nacional de materiais de construção, não só criando unidades de produção novas, mas também recorrendo à importação, enquanto a oferta não for suficiente e, por isso, viemos até à feira de Macau para conhecer quem nos pode ajudar e potenciais investidores que poderão contribuir para o crescimento deste sector fundamental", sustentou.
A Cafangol está também presente na Feira Internacional de Macau, mas com o objectivo inverso, de alargar o negócio da exportação de café até à Região Administrativa Especial e à China, além de Portugal e Espanha, para onde já vende.
A responsável salienta que "não pode ser só a China a levar os seus serviços para Angola", ao defender que tem de haver mais intercâmbio entre os dois países, situação que a Cafangol está a procurar promover, tendo já assinado uma carta de intenções com uma empresa de Macau para a exportação de café durante o encontro empresarial entre a lusofonia e a China, no Rio de Janeiro.
"Angola tem já algumas condições para o seu desenvolvimento ao nível de infra-estruturas, com estradas, pontes, habitação, escolas e hospitais construídos graças ao apoio que tem recebido da China, através de créditos e investimento directo", observou o embaixador, em declarações à agência portuguesa Lusa, por ocasião da Feira Internacional de Macau, onde Angola marca presença com um stand. Ao constatar a relação "excelente" que Angola e China mantêm hoje e o peso da presença chinesa naquele país africano, João Manuel Bernardo considera "justo" afirmar que o gigante asiático "tem ajudado imensamente Angola a desenvolver-se, através de uma presença positiva, sem exigências de condições", facto que o país pretende realçar durante a próxima conferência ministerial sino-africana, no Egipto. "Queremos aprofundar esta relação para o benefício dos dois países, não só ao nível da construção civil, mas também da indústria, agricultura e formação", sublinhou o dirigente angolano, realçando que há mais de uma centena de estudantes angolanos entre o continente chinês e Macau, o que considera ser um sinal da "vontade e abertura dos dois países" para cooperarem.
João Manuel Bernardo falava à margem da 14ª edição da Feira Internacional de Macau, para a qual olha como uma "óptima oportunidade para encontrar a força e impulso ao investimento e para Angola aproximar-se mais dos países lusófonos e da China".
Angola marca presença na feira com um stand inserido no Pavilhão dos Países de Língua Portuguesa -- onde estão ainda Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor-Leste e Brasil --, procurando alavancar a importação de materiais de construção e a exportação de café. O representante do ministério angolano das Obras Públicas, Manuel Victor, explicou à Lusa que "se antes da independência nacional o país tinha uma oferta de materiais de construção de acordo com as necessidades, o mesmo não se pode dizer do período de desenvolvimento pós-independência". "É preciso relançar a indústria nacional de materiais de construção, não só criando unidades de produção novas, mas também recorrendo à importação, enquanto a oferta não for suficiente e, por isso, viemos até à feira de Macau para conhecer quem nos pode ajudar e potenciais investidores que poderão contribuir para o crescimento deste sector fundamental", sustentou.
A Cafangol está também presente na Feira Internacional de Macau, mas com o objectivo inverso, de alargar o negócio da exportação de café até à Região Administrativa Especial e à China, além de Portugal e Espanha, para onde já vende.
A responsável salienta que "não pode ser só a China a levar os seus serviços para Angola", ao defender que tem de haver mais intercâmbio entre os dois países, situação que a Cafangol está a procurar promover, tendo já assinado uma carta de intenções com uma empresa de Macau para a exportação de café durante o encontro empresarial entre a lusofonia e a China, no Rio de Janeiro.
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