Belgas procuram parcerias
Uma delegação com mais de 33 empresários da Missão Económica e Comercial Belga está em Angola, com o objectivo de estabelecer parcerias para diversos sectores do mercado nacional.
De acordo com o Jornal de Angola, os responsáveis participaram no fórum Angola-Bélgica e manifestaram interesse em procurar oportunidades de negócios e parcerias nas áreas da indústria, construção e transportes, agro-índustria, saúde, arquitectura e organismos.
A ministra do Comércio, Maria Idalina Valente, referiu, por sua vez, que o interesse da comunidade empresarial revela a confiança que depositam em Angola. Lembrou que o povo angolano e o seu Governo continuam a oferecer as condições necessárias para atrair o investimento estrangeiro, em que a estabilidade política, a democratização, o processo de reconstrução e as medidas de revisão da política comercial (que visam exercitar a economia nacional ao ritmo das exigências do mercado internacional) são responsáveis pelo crescente interesse em estabelecer acordos comerciais bilaterais de países mais industrializados. A ministra confirmou que, no último semestre, se registou um aumento de pedidos. Acrescentou que Angola percebe que a motivação dos acordos seja gerada pela necessidade dos mercados alternativos, para sustentação destas economias numa altura de contracção.
As relações comerciais entre Angola, Benelux e principalmente Holanda e Bélgica, segundo a ministra, têm se traduzido desde 2004 num saldo positivo para Angola na balança comercial, como resultado da exportação de petróleo e da madeira em bruto.
No que diz respeito ao comércio, de uma forma geral, pretende-se dar continuação a acções que visam promover a produção nacional, as exportações de produtos processados e semi-processados no território nacional e o desenvolvimento dos sectores com vantagens comparativas e competitivas, utilizando por um lado a contínua formação e capacitação dos recursos humanos, a concepção de subvenção de políticas específicas e de incentivos fiscais às empresas comerciais, que mostram capacidade de financeira comercial para satisfazer a procura interna de bens e serviços com a qualidade exigida pelas normas internacionais. E, por outro, a eliminação das barreiras tarifárias e não tarifárias e a simplificação dos procedimentos de concepção de defesas de alvarás às empresas comercias e estações de serviço.
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