A Acção Angolana para o Desenvolvimento Rural e Ambiental (ADRA) está a apoiar, desde 2007, 17 mil famílias dos municípios da Caála e Bailundo, província do Huambo, através do projecto “meios de vida”. Segundo a responsável da instituição, Maria de La-Salete, em declarações à Angop, o projecto tem o término previsto para o mês de Dezembro e é executado com a entrega de imputes agrícolas, apoio à legalização de terras, educação para cidadania e o processo de aproximação das associações de camponeses com as instituições do estado.
Segundo Maria de La-Salete, também está consubstanciado em crédito de meios agrícolas (cimentes, fertilizantes, ferramentas para agricultura, gado de tracção e criação), com objectivo de criar fundos comunitárias. “O projecto meio de vida até ao momento permitiu que as famílias camponesas criem estabelecimentos comerciais para a venda de produtos do campo e não só, de forma a evitar que as populações das comunidades rurais percorram longas distâncias para a aquisição de meios básicos”, sublinhou. Falando durante um encontro de balanço dos quatro anos da existência do projecto, Maria de La-Salete considerou de positivo a sua execução, visto que está a contribuir para a redução da pobreza nas comunidades.
Métodos para aumentar a capacidade de incidência política das organizações comunitárias de base com as autoridades locais sobre os principais processos que afectam a vulnerabilidade, conhecimento dos camponeses e os processos que condicionam as suas estratégias de meios de vida, foram igualmente estudados no colóquio. Participaram do encontro que decorreu na sala de reuniões da ADRA, 25 pessoas entre responsáveis de associações de camponeses e representantes de deveras organizações não governamentais.
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