A Amnistia Internacional mostrou publicamente a sua preocupação com a adesão enquanto membro de pleno direito da Guiné Equatorial à CPLP, em relação às questões de direitos humanos, democracia e justiça social.
Esta candidatura será avaliada na oitava cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que se realiza na próxima semana na capital angolana, Luanda.
A CPLP conta actualmente com três membros associados, a Guiné Equatorial que tem o castelhano e o francês como línguas oficiais, o Senegal onde se fala francês e as Ilhas Maurícias, onde a língua oficial é o inglês.
As preocupações da AI estão contidas numa carta endereçada esta terça-feira, ao Secretário Executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, ao Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado, e a todas as Embaixadas dos países membros. Na carta, a Amnistia Internacional apela para que a integração da Guiné Equatorial apenas seja aceite, caso os governantes daquele país da África Ocidental observem certas condições.
AI aponta como principais preocupações "as detenções arbitrárias e julgamentos Injustos; desaparecimentos de opositores ao Governo; tortura e outros maus tratos perpetrados pelas forças policiais; e a retenção da Pena de Morte, contrariando as recomendações das Nações Unidas.
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