Crise afectou relacionamento com Portugal
A crise angolana afectou o relacionamento económico com Portugal, nos primeiros meses de 2010. No entanto, as entidades oficiais e organismos internacionais perspectivam uma rápida aceleração da actividade. As dificuldades estão relacionadas com a queda do preço do petróleo e a falta de divisas. "A crise teve reflexo, mensurável em termos de relacionamento económico, não em 2008 e em 2009, mas sobretudo em 2010", argumenta Basílio Horta, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo (AICEP). Entre Janeiro e Abril, as exportações para Angola desceram 23,5 por cento, quando aumentaram consideravelmente para todos os outros países. "É perfeitamente normal, porque a queda do preço do petróleo e outras causas internas deram alguma perturbação a Angola, em termos de disponibilidade de divisas. E como sabemos, há uma dívida", sustentou. Porém, os números revelam que se mantém o interesse pelo mercado angolano. Quase 90 empresários, a maioria de PME, integram a missão empresarial que acompanha a visita do Presidente da República português ao país, às quais se juntam os 105 participantes da Filda, a feira mais industrial mais importante de Luanda.
Por outro lado, as previsões internacionais e nacionais apontam para uma aceleração da actividade económica. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 6,7 por cento para este ano e de 8,3 por cento para 2011.
Por outro lado, as previsões internacionais e nacionais apontam para uma aceleração da actividade económica. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 6,7 por cento para este ano e de 8,3 por cento para 2011.
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