Experimentar o som robusto e abrangente das vuzuzelas tornou-se nos últimos dias numa prática comum para os sul-africanos, turistas e imigrantes europeus presentes no palco do torneio.
A três dias do início oficial da prova, é cada vez mais frequente a utilização desse instrumento pelas ruas de Johanesburgo, onde se multiplicam os amantes do futebol que se deixam “seduzir” pelo seu encanto, constatou a equipa de correspondentes da Angop.
Nos centros comerciais, no trânsito, aeroportos, estádios e outros locais de forte concentração populacional, é quase que impossível vislumbrar a ausência das vuvuzelas, tidas por vários países europeus como um material prejudicial à qualidade do futebol internacional.
Por altura da realização da Taça das Confederações, na África do Sul, em 2009, as vuvuzelas eram quase que circunscritas aos sul-africanos, mas hoje em todas as cidades sede da Copa do Mundo a sua aceitação é incontornável. Aliás, o instrumento está a ser adaptado pelos diversos países participantes, cujos adeptos estão a aderir em massa.
Para o cidadão português Sérgio de Freitas, radicado em solo sul-africano, o material é rico e agradável, podendo ser considerado um ponto extra para o Mundial, a decorrer de 11 de Junho a 11 de Julho, neste país.
Outro emigrante “seduzido” pelas vuvuzelas é Fábio dos Santos, que apontou o instrumento como uma marca da identidade da tradição sul-africana, dizendo-se pronto para sopra-lo até a sua última capacidade.
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