À procura de investidores na Commonwealth
Angola quer aproximar-se da Commonwealth, visto que tem recebido da entidade pedidos de informação de empresas que têm um conhecimento desactualizado do país.
O presidente da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP) angolana, Aguinaldo Jaime, revelou à agência de notícias Lusa que "a informação que é muitas vezes difundida sobre Angola, ou está completamente ultrapassada - pertence ao passado, nomeadamente dos tempos em que ainda estávamos em guerra -, ou é uma informação que não é muito correcta".
Com o objectivo de clarificar eventuais dúvidas, participou ontem no Fórum de Negócios África G8, organizado em Londres pelo Conselho de Negócios da Commonwealth, organização onde existem potenciais investidores.
"É possível ver o interesse que o mercado angolano está a despertar em muitas empresas que têm muitas perguntas a fazer sobre a economia, o quadro regulador, os incentivos, as dificuldades e as vantagens", constatou Aguinaldo Jaime.
Disse ter recebido pedidos de informação de investidores das áreas das infra-estruturas, nomeadamente relacionada com o saneamento básico e construção, em particular no domínio da habitação social.
Revelou ainda o interesse de instituições financeiras como bancos e fundos privados que querem estabelecer-se em Angola.
A ANIP apresentou-se com a estratégia de captar investimentos "fora do sector mineral para criar empregos e não tornar a nossa economia tão dependente de apenas uma matéria-prima", vincou o presidente.
Mas o petróleo continua a atrair a atenção de investidores, adiantou o vice ministro dos Petróleos à Lusa.
"Há muita gente interessada no gás", referindo que o projecto Angola LNG, relacionado com gás natural, se encontra "em curso bastante avançado".
Aníbal Silva admitiu que os concursos para exploração e produção foram atrasados devido à crise financeira do ano passado e à queda do preço do petróleo.
Porém, manifestou confiança em desenvolvimentos "no próximo ano".
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