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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Defesa


Portugal quer cooperação técnico-militar


Portugal propôs a Angola alargar a cooperação técnico-militar (actualmente baseia-se maioritariamente na formação) aos domínios da indústria e tecnologia, anunciou ontem, terça-feira, em Luanda, o ministro da Defesa português, Augusto Santos Silva. Em declarações à imprensa após um encontro com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, o ministro da Defesa de Portugal, em visita oficial a Angola, explicou que a nova dimensão da cooperação entre Lisboa e Luanda consta de uma carta escrita pelo primeiro ministro José Sócrates e entregue ao Chefe de Estado angolano. Santos Silva qualificou o encontro com o Presidente angolano como excelente. O responsável luso foi portador de uma carta de José Sócrates, em que o primeiro ministro português regista o sucesso da cooperação técnico-militar entre os dois países e propõe um novo passo nessa parceria com o alargamento à área da indústria e tecnologia de Defesa.

"Portugal e Angola têm necessidades em matéria de equipamento militar e tecnologias e equipamento que tanto servem para uso militar como para o civil e têm capacidades próprias", apontou o governante português, em declarações à agência de notícias Lusa.

Como exemplos das mais valias que Portugal dispõe nas novas áreas propostas a Angola para o futuro da cooperação técnico-militar, Santos Silva apontou o domínio na construção naval, da manutenção e reparação aeronáutica e tecnologias de informação e comunicação. A cooperação técnico-militar entre Portugal e Angola alcançou os 18 anos, "atingiu a maioridade", como notou Santos Silva, e, por isso, afirmou, "chegou o momento de saber se queremos dar um salto em frente" como sintoma de maturidade que é a cooperação no domínio da economia para a defesa. Do esforço conjunto de Portugal e Angola pode resultar, apontou, uma melhoria da base industrial e tecnológica da defesa de ambos os países com a consequente criação de emprego. Santos Silva adiantou que podem ser utilizadas linhas de crédito para dar corpo à nova etapa da cooperação nesta área entre Luanda e Lisboa que mobiliza o Ministério da Defesa Nacional, a holding do Estado para as industrias da defesa e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

Por seu lado, o ministro da Defesa angolano, Cândido Van-Dúnen, avaliou a cooperação com Portugal como "muito positiva, estável e progressiva" e apontou a proposta de alargamento portuguesa como "um sinal de poder evoluir numa perspectiva ainda mais progressiva", notando que a expectativa da parte angolana é "positiva, favorável" à evolução da cooperação técnico-militar com Portugal.

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