O Ministério do Ambiente está a preparar 15 projectos de várias dimensões de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MLD), para propor ao "Mercado de Carbono". Fátima Jardim referiu, na abertura da 1ª Reunião da Autoridade Nacional Designada, que este organismo consiste numa agência governamental obrigatória que autoriza o desenvolvimento de projectos de MLD. Estes projectos, que devem estar ligados à possibilidade de redução de emissões de gases de efeito de estufa, estão relacionados com a melhoria da qualidade de água, distribuição de energia eléctrica, agricultura, minas e produção mineira, transportes, construção, industriais e outros.
“Queremos referir que dessa forma Angola reforçará a capacidade de maximizar as vantagens do mecanismo de flexibilidade criados pelo protocolo de Kyoto, no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas”, referiu.
O Mercado de Carbono, de acordo com Fátima Jardim, está cada vez mais competitivo ao nível mundial, uma dinâmica que para si, constitui uma questão adaptável que poderá mudar a vida organizacional dos países, sobretudo em desenvolvimento. De acordo com a ministra, este mercado de comercialização de carbono está a movimentar este ano 30 milhões de dólares norte-americanos, montante aberto à participação de países em desenvolvimento, principalmente pelo facto de emitirem poucas quantidades de gases de efeitos de estufa (GEE) para a atmosfera.
Lançou ainda o apelo aos países industrializados para que se associem aos desafios de Angola, no que toca a sua construção e construção, com bases modernas e sólidas.
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