Ordem dos Médicos lança apelo
A Ordem dos Médicos de Angola apelou aos profissionais de saúde para que não esqueçam valores como o humanismo e o sentido de solidariedade no exercício das suas actividades.
Numa nota de imprensa enviada à Angop, por ocasião do Dia do Médico em Angola, que se assinala hoje, a Ordem admite ser necessário que os profissionais se interessem pelas organizações onde trabalham, integrando as sociedades científicas sectoriais.
O organismo considera que a medicina, tal como a sociedade angolana, tem sofrido, nas últimas cinco décadas, transformações significativas, motivadas pela evolução tecnológica e científica e pela modificação dos padrões nosológicos. "Não obstante os novos paradigmas evolutivos, marcados pela ramificação da medicina em especialidades médicas e áreas de actuação, não deixa de ser verdade que a profissão de médico, milenar, feita de ciência, arte e técnica, continua baseada num referencial juramento hipocrático - do ponto de vista formal e substancial", lê-se do documento, sustentando que se deve valorizar "a relação médico-doente, na sua dimensão holística e humanista".
Ainda assim, acrescenta a organização, o compromisso que os médicos assumem, graças à sua magnitude humanista, apresenta diversos contornos, de que se destacam a "Responsabilidade conscientizada face aos doentes e às doenças", "Liberdade de prescrição, dentro dos limites impostos pelo código ético-deontológico" e “Verticalidade de procedimentos - não vulnerável a interesses mercantilistas”.
Neste dia do médico, a Ordem defende "solenemente" que devem os profissionais valorizar os novos conceitos que a medicina assume: permanente e actuante profissionalismo, sem ferir os valores baseados no código deontológico.
Segundo o mesmo documento, a Ordem dos Médicos de Angola "defende, preconiza e estimula o papel primordial dos médicos junto das populações e promove, constantemente, uma aproximação às outras associações profissionais.
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