Três, das quatro províncias que albergaram os Jogos do CAN Orange-Angola2010, podem transformar-se em grandes pólos desportivos, contribuindo para a massificação do desporto a nível nacional. A afirmação é do secretário-geral da Federação Angolana de Futebol (FAF), Augusto da Silva. O responsável abordou, em declarações à Angop, questões relacionadas com o aproveitamento e os ganhos do desporto nacional. A poucos dias do encerramento do CAN2010, lembrou que a massificação do desporto, nas mais variadas modalidades, ajuda a juventude a se desenvolver e a evitar desvios sociais, tendo como a garantia da saúde dos mesmos.
O dirigente desportivo exemplificou o caso de Benguela que, para além do estádio de Ombaka, assistiu à reabilitação dos vários complexos que serviram de apoio às selecções nacionais e que, caso se faça o aproveitamento dos mesmos, grandes equipas vão surgir e consequentemente mais atletas. “Vai-se fazer um enquadramento da juventude no processo de desenvolvimento desportivo e num período de três a quatro anos teremos outros valores. A par disso, quanto mais jovens estiverem desenvolvidos menor é o risco de desvios sociais, como a delinquência, prostituição e outros”, recordou.
Em relação ao CAN, Álvaro Silva acredita que não houve grandes diferenças entre a selecção de Angola e as demais, pelo que todas as selecções que chegarem até a fase final do CAN estão em condições de jogar de igual para igual entre si. Acrescentou ainda que se observa um crescente nivelamento dos jogos a nível das selecções nacionais, pois já se verifica a contratação de técnicos conceituados e de grandes investimentos por parte dos Estados
"A não passagem de Angola para as meias-finais não foi por falta de qualidade ou de bom futebol, porque a selecção jogou bem e teve as melhores oportunidades de fazer golo e só não fez por intranquilidade dos avançados, como falta de um pouco de sorte", concluiu.
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