O grupo Concentra Indústria está a produzir material pré-fabricado para a edificação de três casas por dia, do tipo T2. Para o efeito, está à procura de parcerias com empresas nacionais, de forma a participar activamente no projecto do Governo de construção de um milhão de casas nos próximos três anos.
Em entrevista à Angop o administrador do grupo, Amin Alybay, referiu que a empresa está em condições de confeccionar material e montar três residências, de acordo com as características do terreno onde seja possível construir. O responsável informou que o grupo pretende consolidar-se no mercado angolano em 2010 e apontou que o programa do governo de construção de habitações sociais é uma mais-valia e que pode ser aliado à sua capacidade de edificar três casas por dia.
De acordo com o administrador, as residências seriam construídas a base do painel sandwich (placa de esferovite revestida de outra metálica nas duas extremidades com saliências para encaixe entre si), floor deck (laje colaborante para confecção de pisos) e perfis metálicos C e Z para acabamento de obra. "Os produtos, todos confeccionados na sua unidade fabril no município de Viana, podem ser usados para a edificação de paredes e tectos falsos (painel sandwich), pisos entre andares de um edifício vertical (floor deck), ou mesmo para armazéns de pequeno e grande porte", explicou.
A produção inclui ainda a confecção da telha portuguesa, bem como chapa canelada do tipo 1 e 2, meia onda e ondulada em várias cores, de acordo com as dimensões e quantidades do cliente, seja ele singular ou empresarial.
Para a implementação do projecto "fábrica de materiais de construção civil", o grupo investiu este ano USD 11 milhões para confecção de material moderno e inovador. Os preços por metro quadrado de construção consubstanciam-se em 650 dólares, para a edificação de armazéns, e 850 dólares, as residências e os escritórios. Outras aplicações do grupo foram no ramo da Saúde, onde investiu três milhões de dólares num laboratório de análises clínicas (previsão de se estender a seis milhões de dólares) e no sector de Comércio e representações (envolve mobiliário de escritório, decoração e equipamento hospitalar).
Há 19 anos no mercado angolano, o grupo pretende expandir as suas actividades para as províncias de Malanje e Huambo, depois de já se ter instalado na da Huíla.
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