Banco BIC aconselha investimentos portugueses na agro-pecuária
O Banco BIC Português apontou ontem, em Braga, a agro-pecuária de Angola, "onde há uma enorme quantidade de fazendas por reactivar", como um dos sectores em que as empresas portuguesas podem investir.
O director-executivo do Banco BIC, Mira Amaral, disse que as fazendas a reactivar possuem terrenos férteis para a produção de algodão, milho ou açúcar: "cada vez mais surgem parcerias estratégicas que dão origem a empresas constituídas por capitais luso-angolanos", vincou.
O gestor apontou, ainda, os sectores do imobiliário, cerâmica, educação, construção, logística, metalo-mecânica, novas tecnologias e saúde, como sendo aqueles em que os portugueses possuem competência e capacidade para investir em Angola.
Frisou que, numa primeira fase, os investimentos portugueses estavam centrados em Luanda e na área dos serviços, realçando que, "actualmente há diversas empresas industriais a serem criadas ou a funcionar em zonas como Viana, Lobito ou Huambo".
Vincou que, "embora Angola ainda importe materiais de construção, as empresas luso-angolanas já têm capacidade de produção de quantidades significativas". "Angola tem um elevado potencial de crescimento pois quase tudo está por fazer", referiu, avisando, no entanto, que "o consumidor angolano já não aceita qualquer coisa, pois tornou-se exigente em termos de qualidade de produtos e de serviços", explicou.
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