A OMS requereu ontem, terça-feira, que todos os países africanos adoptem e usem a Cibersaúde, instrumento definido pela organização como modo seguro e com boa relação custo-eficácia para agregar as tecnologias de informação e comunicação (ICT) às áreas da saúde e correlacionadas. O objectivo do mecanismo consiste em contribuir para o reforço dos sistemas de saúde e para melhorar os seus produtos.
Luís Sambo lembrou que " a Cibersaúde pode contribuir de vários modos para o reforço dos sistemas de saúde, melhorando a oferta, a qualidade e o uso de informações e dados factuais, com o reforço dos sistemas de informação sanitária e de vigilância da saúde pública, do desenvolvimento dos profissionais e a da melhoria do seu desempenho, entre outros factores".O director regional apontou alguns desafios que os países deverão enfrentar na adopção e na aplicação das soluções da Cibersaúde, como recorrer a estruturas e serviços de ICT mais eficientes e adequados, trabalhar a consciencialização dos potenciais benefícios do uso deste intrumento, recursos financeiros inadequados, desenvolver um ambiente propício à nova política e resolver problemas relacionados com a falta de liderança, de coordenação, de monitorização e de avaliação.
Sambo apontou ainda alguns dos importantes projectos de Cibersaúde na região, nomeadamente a Rede de Tele-medicina para os países africanos de Língua Oficial Francesa, o Acesso a Iniciativa para a Investigação, o Projecto Ciberportuguês e o projecto Pan-africano de Ciber-rede.
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