Dia Mundial dos Oceanos comemora-se hoje
Assinala-se hoje, terça-feira, o Dia Mundial dos Oceanos e muitos especialistas aproveitam a efeméride para alertar para os perigos da poluição dos oceanos. A data foi criada para chamar a atenção da sociedade para a sua importância no equilíbrio ecológico da terra e para prestar-lhes um tributo sobre os produtos que fornecem.
Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes têm causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies.
A efeméride, criada em 1992 durante a Cimeira da Terra (Conferência do Rio 92), é comemorada anualmente sob a égide da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO. Em 1994, a comunidade internacional deu um passo importante para a protecção dos oceanos, particularmente através de um decreto oficial da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar, que prevê a preservação da fauna e da flora, tais como a protecção das populações de algumas espécies como o atum, tubarão e peixe espada.
Quase cem milhões de toneladas de peixes e outros animais do mar são recolhidos ou capturados todos os anos, por isso é preciso tratá-los com cuidado. O papel dos oceanos é fundamental para o equilíbrio ecológico do planeta, pois, não só controlam o clima global como, produzem 70 por cento do oxigénio libertado para a atmosfera.
Em Angola, o especialista em alterações climáticas Lucas Miranda defendeu no ano transacto, durante um workshop alusivo ao Dia Mundial do Ambiente, a elaboração de um plano integrado de gestão costeira, como parte do programa de acção nacional e em resposta às alterações climáticas.
Segundo Lucas Miranda, citado pela Angop, a elaboração de um plano de integração irá servir para elaborar os impactos das alterações climatéricas por parte dos governos locais. Adiantou que, em consequência das alterações climatéricas, se tem registado a subida do nível das águas do mar que destroem a orla costeira e causam o desaparecimento de algumas espécies marinhas.
O especialista classificou as zonas litorais como locais frágeis e vulneráveis, o que prejudica, muitas vezes, a saúde dos seus habitantes.
Sem comentários:
Enviar um comentário