O embaixador de Angola em Portugal, Marcos Barrica, considerou ontem, em Lisboa, que a livre circulação dos cidadãos lusófonos no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa deve ser bem estudada, tendo em conta a realidade de cada um dos estados membros.
Em declarações à imprensa, o diplomata defendeu que a realidade dos países membros é diferente, pelo que o assunto deve ser abordado pelos peritos, de modo a ser viável e realizável para cada Estado. No que toca à possibilidade de criação do estatuto do cidadão da CPLP, que será discutido na reunião dos parlamentares da organização, Marcos Barrica lembrou que o país está em melhor condições para analisar e discutir o assunto. “Houve alguns desenvolvimentos e podemos agora voltar apreciar o estado actual das coisas”, referiu.
Relativamente ao acordo ortográfico, o embaixador lembrou que em 2009 tinha ficado definida a necessidade de, primeiro, se criar um vocabulário antes de se avançar para o referido projecto. A aprovação do vocabulário será um passo importante para a assinatura do Acordo Ortográfico.
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