Ministra anuncia programa de promoção do comércio rural no Huambo
A ministra do Comércio, Idalina Valente, em visita à província do Huambo, desloca-se hoje, terça-feira, ao município da Caála para reunir com os empresários locais, sobre a implementação do programa de promoção do comércio rural (PPCR). De acordo com a Angop, na referida localidade, a ministra do Comércio vai visitar lojas rurais, frigoríficos de conservação de produtos agrícolas, entre outros empreendimentos ligados ao sector comercial.
Idalina Valente anunciou ontem, na cidade do Huambo, a implementação do programa de promoção do comércio rural (PPCR) na região que, numa primeira fase, vai abranger os municípios de Bailundo, Mungo, Caála, Ukuma e Londuimbali. O anúncio foi feito durante um encontro com o governador da província do Huambo, Albino Malungo, vice-governadores e outros membros do governo, administradores municipais, responsáveis do sector do Comércio, importadores e grossistas de materiais e produtos para o comércio rural.
Aprovado em Abril deste ano pelo Conselho de Ministros, o Programa de Promoção do Comércio Rural (PPCR) tem como objectivo a reabilitação gradual de todas as lojas no meio rural, de modo a incentivar a produção agrícola e transacções entre o campo e a cidade, visando criar sinergias para resolver problemas nas comunidades e colocar à disposição da agro-indústria produtos alimentares.
Na província do Huambo, segundo disse a ministra Idalina Valente, o PPCR vai beneficiar no primeiro ano (2010) pelo menos 80 mil e 860 famílias. Revelou, por outro lado, que em todo país o programa será implementado de forma faseada e contempla, numa primeira fase, nove províncias, designadamente Uíge, Malanje, Kwanza Sul, Huambo, Bié, Benguela, Huíla, Cunene e Moxico.
Esclareceu que o critério adoptado para a escolha das províncias baseou-se nas potencialidades de cada região. “O Huambo, particularmente, já no assado foi conhecida como a região com maior número de lojas rurais. Queremos recupera-las e garantir a segurança alimentar das populações”, sustentou a governante.
Aos empresários a ministra apelou à responsabilidade. “Vocês importadores grossistas, retalhistas, administradores municipais e comunais são os executores deste programa. Haverá um fundo de garantia para suportar os empréstimos e linhas de financiamento que poderão ser abertas para esta actividade", referiu.
Revelou que a implementação prática do programa inicia em Janeiro de 2010 e o horizonte temporal do mesmo é de cinco anos.
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