Mecanismos contra poluição atmosférica
O ambientalista português José Ângelo Correia revelou hoje que Angola dispõe de mecanismos de auto-compensação, úteis no combate do efeito estufa e na limpeza da atmosfera.
O professor universitário adiantou, em declarações à Angop e ao Jornal de Angola, que o facto de o país apresentar uma vasta e densa rede florestal pode constituir a diferença necessária para dinamizar o processo de luta contra a poluição da atmosfera.
Ângelo Correia acredita que o país tem muitas possibilidades, que lhe permitirão ganhar dinheiro e promover-se internacionalmente com a aplicação das novas tecnologias renováveis, pois “apesar de não se fazer sentir o efeito da poluição e de não ser um poluidor, Angola tem mecanismos naturais que ajudam a proteger-se". Aliás, o especialista corroborou que "a extensa rede de florestas que o país possui é uma garantia de limpeza da atmosfera, através do processo de fotossíntese produzido pelas árvores”.
O ambientalista defende que os angolanos devem e têm a obrigação de se manter ao lado dos restantes habitantes do mundo, a fim de darem o seu contributo na luta com o efeito estufa. “Com a produção de energia a partir do processo de biomassas (resultante dos detritos das árvores) para o benefício próprio e também para as venda, Angola pode marcar uma posição na arena internacional. A produção de créditos de carbono tem valor no mercado internacional”, finalizou.
O entrevistado denunciou ainda que os Estados Unidos da América e a China são os países que mais contribuem para a degradação global do ambiente e para as alterações climáticas, devido à pouca poupança de energia por parte das suas industrias.
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